Trabalhadores da Construção Civil de Mato Grosso do Sul podem entrar em greve hoje
Os trabalhadores da construção de Mato Grosso do Sul, representados pela Fetricom, poderão iniciar um movimento de greve a partir de hoje (6), em diversos municípios, por causa do reajuste salarial de apenas 12% apresentado pelo Sinduscon-MS, em audiência ocorrida ontem (5), na Delegacia Regional de Trabalho. Ainda na manhã de hoje a diretória do […]
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Os trabalhadores da construção de Mato Grosso do Sul, representados pela Fetricom, poderão iniciar um movimento de greve a partir de hoje (6), em diversos municípios, por causa do reajuste salarial de apenas 12% apresentado pelo Sinduscon-MS, em audiência ocorrida ontem (5), na Delegacia Regional de Trabalho. Ainda na manhã de hoje a diretória do sindicato irá se reunir para decidir a possibilidade de entrar em greve.
Atualmente o piso acordado para a função de servente é de apenas R$ 532,00, ou seja, R$ 13,00 abaixo do salário mínimo nacional. Já a função de pedreiro recebe R$ 723,00, apenas R$ 178,00 a mais do mínimo legal.
A proposta salarial apresentada pela Fetricom-MS para convenção 2011/2012 era de 30% de reajuste, mais na rodada de negociação os patrões apresentaram apenas 12% de reajuste, índice que sequer garante um piso de referência com base no salário mínimo, no próximo ano,previsto para R$ 611,00, já negociada com as centrais sindicais e o Governo Federal.A Fetricom defende um piso de R$ 750,00 para servente e de R$ 1.100,00 para pedreiro.
De acordo com o presidente da Fetricon-MS, Weberton Sudário da Silva (Corumbá) o mercado da construção civil continua aquecido, em pleno crescimento, o que possibilita as empreiteiras e construtoras de todos os portes pagarem um piso salarial mais decente para a categoria.”Atualmente o que estamos defendendo já vem sendo praticado pelo mercado, apenas legalizariamos o que existe informalmente”, explica o sindicalista.
Nas cláusulas sociais Corumbá esclarece que também não houve avanços na negociação por parte dos patrões, que se resumiram a conceder uma cesta-básica anual para a categoria, além da manutenção do banco de horas e o fim do desconto assistencial pago pelos trabalhadores.
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