TCU aprova multas a ex-dirigentes da Saúde pelo caso sanguessugas
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu na tarde desta quarta-feira (4) aplicar multas a nove dirigentes do Ministério da Saúde responsáveis por convênios firmados entre 2000 e 2005 cujos recursos, destinados à compra de ambulâncias, teriam sido supostamente desviados. O esquema ficou conhecido como “máfia dos sanguessugas”. Os multados ocuparam cargos de direção […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu na tarde desta quarta-feira (4) aplicar multas a nove dirigentes do Ministério da Saúde responsáveis por convênios firmados entre 2000 e 2005 cujos recursos, destinados à compra de ambulâncias, teriam sido supostamente desviados. O esquema ficou conhecido como “máfia dos sanguessugas”.
Os multados ocuparam cargos de direção no ministério em períodos diferentes entre 1997 e 2006. Oito dirigentes receberam multa de R$ 8 mil e um, de R$ 5 mil. Cabe recurso à decisão. Todas as pessoas multadas têm 15 dias para recorrer da decisão.
Segundo o ministro José Jorge, do TCU, os valores das multas foram sugeridos por técnicos do tribunal que analisaram o caso. A proposta de punição por meio de multa foi aprovada pelos ministros Ubiratan Aguiar, Valmir Campelo e Marcos Bemquerer. Consideraram-se impedidos de votar os ministros José Múcio e Aroldo Cedraz.
O esquema
Em maio de 2006, a Polícia Federal (PF) descobriu esquema de fraude em licitações para compra de ambulâncias com verba do Ministério da Saúde.
As investigações apontavam que uma empresa de Mato Grosso era responsável pelo comando do esquema, que envolvia parlamentares e funcionários do Ministério da Saúde.
Segundo a denúncia, o grupo fazia contato com as prefeituras para oferecer entrega de ambulâncias com maior rapidez sem ter de passar pelos trâmites normais.
Com a concordância de prefeitos contatados, os envolvidos negociavam com assessores de parlamentares a apresentação de emendas individuais ao Orçamento da União para liberar o dinheiro.
Liberados os recursos, o grupo, de acordo com a investigação, manipulava a licitação e fraudava a concorrência usando empresas de fachada. Dessa maneira, os preços da licitação eram superfaturados, chegando a ser até 120% superiores aos valores de mercado. O “lucro” era dividido entre os envolvidos no esquema.
Segundo a PF, a organização negociou o fornecimento de mais de mil ambulâncias em todo o país. A investigação do Ministério Público levantou prejuízos de cerca de R$ 110 milhões aos cofres públicos.
Notícias mais lidas agora
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
- Jeep roubado de ex-superintendente morto a pauladas e facadas é encontrado pela polícia
- Antes de assassinato, homem foi visto em cima de telhado de casa de ex-superintendente em Campo Grande
Últimas Notícias
Só corre! Bazar beneficente da Breshop terá 10 mil peças de marca a partir de R$ 5
Evento ocorrerá no próximo dia 15 de dezembro, das 8h às 15h, em Campo Grande
Em poucos minutos, chuva intensa provoca alagamentos em bairros de Campo Grande
Ruas e casas ficaram alagadas na Capital
Adolescente é apreendido e confessa que assassinou ex-superintendente da Cultura em Campo Grande
Segundo a polícia, o suspeito deu voltas com o comparsa e gastou o cartão de crédito da vítima em conveniências
Professores da UFMS se apresentam na Europa
Professores da Faalc se apresentaram na República Tcheca e em Portugal
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.