Suspeita de bomba na rodoviária de Ponta Porã assusta passageiros

Um artefato eletrônico com luz intermitente, localizado esta tarde, por volta das 18h, no interior do banheiro masculino do Terminal Rodoviário de Ponta Porã, mobilizou as forças policiais da fronteira e assustou os passageiros que estavam aguardando para embarcar. O prédio foi isolado e vistoriado por equipes do 4º Grupamento de Bombeiros e da Força […]

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Um artefato eletrônico com luz intermitente, localizado esta tarde, por volta das 18h, no interior do banheiro masculino do Terminal Rodoviário de Ponta Porã, mobilizou as forças policiais da fronteira e assustou os passageiros que estavam aguardando para embarcar. O prédio foi isolado e vistoriado por equipes do 4º Grupamento de Bombeiros e da Força Tática da Polícia Militar.

Os policiais conseguiram visualizar o objeto e descobriram que se tratava de uma tornozeleira eletrônica usada para monitoramento de presos. Ao que tudo indica o objeto foi ‘dispensado’. A tornozeleira, segundo a polícia, contém todos os dados do preso e até foto, mas o nome não foi divulgado à imprensa.

Um funcionário que cuida da limpeza dos banheiros percebeu uma luz piscando no ralo do banheiro e com a ajuda de uma lanterna visualizou o estranho objeto, desconhecido para ele. Julgando se tratar de uma possível bomba, o funcionário avisou o chefe da rodoviária, Roberto Carlos Ferreira, que avisou a polícia.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi ao terminal e ao constatar que realmente se tratava de um dispositivo eletrônico, chamou a Força Tática, que fez uma varredura na área. Um dos policiais, com maior conhecimento em explosivos, fez uma análise superficial e descobriu que não era uma bomba e sim uma tornezeleira de presos.

O objeto foi retirado e deverá ser encaminhado às autoridades judiciárias para identificação do preso que se desfez do utensílio, obrigatório para internos que cumprem pena sob monitoramento. Após os procedimentos de segurança, o terminal foi liberado para acesso ao público. Assustados, muitos passageiros preferiram ficar do lado de fora aguardando seus ônibus.

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