O professor Eduardo Romero, primeiro suplente do vereador Marcelo Bluma, do PV, disse que discorda de seu colega pelo uso do gabinete da Câmara dos Vereadores de Campo Grande, como uma espécie escritório do partido.

Bluma admitiu nesta quarta-feira, primeira sessão deste ano que, por falta de recursos, seu gabinete disponibiliza ao diretório regional do PV ferramentas de comunicação como o fax, o telefone e o e-mail.

O vereador, além de presidente municipal do partido, acumula a presidência interina regional da sigla.

“Uma coisa é mandato político; outra é o partido. Acho isso [uso do gabinete] um erro”, afirmou o professor.

Romero disse que o PV foi fundado em Mato Grosso do Sul há pelo menos duas décadas e, desde então, é conduzido por comissões provisórias.

“Outro erro: isso é horrível, tira a participação dos filiados, as decisões sempre ocorrem de cima para baixo. E o partido nunca vira de fato um partido. Desse modo, claro, não consegue recurso por meio do fundo partidário. Permanecendo assim, vamos ver sempre no meio da bagunça, do caos. E parece que isso é interesse dos líderes”.