Strauss-Kahn amplia nervosismo sobre crise da zona do euro

A prisão do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, por abuso sexual ampliou as incertezas sobre a crise de dívida da zona do euro e chegou a derrubar o euro para o menor valor em sete semanas e pressionar as bolsas de valores nesta segunda-feira (16). Depois de cair a US$ 1,4048, menor […]

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A prisão do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, por abuso sexual ampliou as incertezas sobre a crise de dívida da zona do euro e chegou a derrubar o euro para o menor valor em sete semanas e pressionar as bolsas de valores nesta segunda-feira (16).

Depois de cair a US$ 1,4048, menor nível desde 30 de março, perto das 11h (horário local), o euro era cotado a US$ 1,4220, leve alta de 0,78%. No mesmo horário,  o índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, caía 0,35%.

Embora haja pouco indício de que as atividades gerais do FMI serão prejudicadas, a prisão de Strauss-Kahn aconteceu quase na véspera de uma série de novas negociações sobre como lidar com a crise do bloco monetário europeu.

Strauss-Kahn –que também era um potencial candidato presidencial francês– deveria reunir-se com a chanceler alemã, Angela Merkel, no domingo, e juntar-se ao encontro de ministros das Finanças da zona do euro nesta segunda-feira para discutir os problemas europeus.

A acusação de Strauss-Kahn também aumentava o humor geral de aversão a risco, pressionando o mercado de ações.

As bolsas de valores da Europa atingiram o menor patamar em mais de uma semana, de olho na reunião de ministros da zona do euro.

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