O número de mortos pelo terremoto em Christchurch, a segunda maior cidade da Nova Zelândia, subiu para 123 no sábado 26 (horário local), informou a polícia.

“Nós realmente esperamos que esse número suba ao longo do dia”, afirmou a repórteres o comandante da polícia, Dave Cliff.

O número de desaparecidos, mais cedo estimado em mais de 200, não foi atualizado. A polícia disse que provavelmente os mortos constituem algumas das pessoas dadas como desaparecidas, mas que não haverá uma confirmação até que as informações sejam cruzadas e checadas.

Nenhum outro sobrevivente foi encontrado desde o resgate de uma mulher na tarde de quarta-feira.

A polícia do país está preocupada com a onda de saques contra residências na cidade de Christchurch, após o terremoto de magnitude 6,3 que devastou a cidade.

Criminosos que se fazem passar por socorristas e utilizam, inclusive, falsos veículos oficiais estão vasculhando residências para roubar objetos de valor.

“Vão de casa em casa e tentam entrar, principalmente nas residências de maior valor”, declarou o policial Russell Gibson à Rádio New Zealand.

“Estou realmente enojado com esta gente, que vê a tragédia como uma oportunidade para se aproveitar de pessoas vulneráveis”.

A polícia destacou que vai reforçar a presença de militares nas ruas de Christchurch, onde já vigora o toque de recolher.

Mais de 2,5 mil pessoas ficaram feridas após o tremor, 160 delas gravemente.

Resgatistas do Japão, Taiwan e dos Estados Unidos reforçam as buscas, que usam cães farejadores e microfones para nos prédios destruídos para tentar captar sinais de vida.