Sindicato de mototaxistas de Campo Grande repudia declaração de procurador da república

O Sindicato dos Mototaxistas de Campo Grande (Sindmototaxi) repudiou a intenção do procurador geral da República, Roberto Gurgel, de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para acabar com a profissão de mototaxista no País. Segundo o presidente do sindicato, Dorvair Boaventura de Oliveira, o Caburé, os acidentes envolvendo os mototaxistas representam apenas 1%. O líder […]

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O Sindicato dos Mototaxistas de Campo Grande (Sindmototaxi) repudiou a intenção do procurador geral da República, Roberto Gurgel, de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para acabar com a profissão de mototaxista no País.

Segundo o presidente do sindicato, Dorvair Boaventura de Oliveira, o Caburé, os acidentes envolvendo os mototaxistas representam apenas 1%. O líder sindical informou ainda que de acordo com estatísticas nacionais, 62% dos acidentes com motos no País envolvem pessoas sem carteira de habilitação.

O sindicalista disse ainda que qualquer ação de inconstitucionalidade deveria ter sido impetrada antes do dia 29 de julho de 2009 quando a lei que regulamenta a profissão de mototaxista no País foi sancionada pelo então presidente Lula. “Acredito que o procurador deveria encontrar outro meio de se projetar. Talvez exigindo maior fiscalização na compra de motos, por exemplo, que hoje pode ser vendida a menores e a pessoas sem carteira de habilitação”, criticou Caburé.

Os mototaxistas de Campo Grande e dos demais municípios e Estados, segundo Dorvair Boaventura, têm que ter no mínimo dois anos de habilitação e ainda assim passam por um curso específico para o transporte de passageiros. Critério semelhante ao adotado para habilitação de transporte de estudantes em vans e outros veículos.

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