A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) defendeu o fim da regra da proporcionalidade para vereadores, deputados estaduais e federais em entrevista ao programa Argumento, da TV Senado.

“O que não é bom é o eleitor votar numa pessoa e, por uma regra matemática, este voto valer para outra pessoa, que em geral não tem voto. Sendo majoritário, os mais votados são os que entram e se acaba com a figura do puxador de voto, como foi o Tiririca, por exemplo”.

Ela acredita que a comissão especial da Reforma Política, instalada no Senado na semana passada (22) não vai conseguir discutir e propor alterações em temas abrangentes como o pacto federativo ou a relação entre entres federados.

“Vai ser uma reforma mais eleitoral que política, mas mesmo assim será fundamental para o país. São apenas 45 dias para a discussão e serão debatidos os temas de consenso”.

Durante a entrevista, Marisa também defendeu o voto distrital misto, como forma de aproximar o candidato do eleitor e baratear as eleições. 

Em relação ao financiamento público de campanha, Marisa reconheceu que o tema é polêmico, mas acredita que se aprovado seria vantajoso para as Mulheres.

“Nós mulheres temos muita dificuldade em conseguir recursos para as campanhas e ainda precisamos lutar muito para conquistar espaço. No Congresso, somos 12 entre 81 senadores e apenas 8% da Câmara”.