Mobilização, que chegou a ser confundida com a Marcha da Maconha, reuniu no centro de Campo Grande diversos grupos para protestos por motivos variados e pela liberdade “em geral”, segundo participantes.

Em todo o Brasil, este sábado (18) foi marcado pela Marcha da Liberdade e em Campo Grande não foi diferente. Dezenas de pessoas pertencentes a vários grupos sociais ou em defesa de causas próprias se reuniram na Praça Ary Coelho e depois seguiram por ruas do centro da cidade.

Muitas cores, faixas, cartazes, e diversas expressões artísticas puderam ser vistas na praça, onde estiveram presentes grupos lutando principalmente em prol da liberdade, seja ela de expressão ou de atitudes.

O estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Ettore Batalha, de 19 anos, explica que eles e os colegas de curso foram até a praça para aderir a luta de qualquer minoria. “Estamos aqui em prol de todas as causas sem ideologia político-partidária”, destaca.

Várias pessoas pintaram seus corpos com as cores vermelho, amarelo e verde, lembrando o rastafári, que de acordo com o estudante Ettore, representa a liberdade.

Já os estudantes João Conrado e Juba lembraram que a marcha da liberdade não é a marcha da maconha, mas tem o objetivo de destacar que as pessoas são livres para agir e ter suas preferências.

Uma das coordenadoras do evento, Letícia ou Lets Espíndola como prefere ser chamada, explica que Campo Grande aderiu ao movimento nacional e que os organizadores convidaram grupos sociais e de classes para participar.

Lucélia Macedo, de 33 anos, faz parte da Mescla/MS (Movimento de Estudos de Sexualidade, Cultura, Liberdade e Ativismo do Mato Grosso do Sul) e explica que a luta do grupo é diária, mas é importante sair nas ruas para que todas as pessoas vejam a mobilização dos grupos.

Além disso, grupos em prol das travestis, contra a violência no trânsito, a favor dos migrantes, do meio ambiente e demais mobilizações sociais participaram da marcha.