Seis anos após escândalo mundial, morte de crianças continua alta nas aldeias de MS

Mais de seis anos depois do escândalo nacional e internacional, em 2005, quando 20 crianças indígenas das Aldeias de Dourados, morreram por desnutrição, o quadro apesar de abrandado ainda assusta. O ano de 200 registrou o dado mais alarmante até então: Foram 141,56 casos de mortalidade infantil a cada mil indígenas nascidos. A FUNASA – […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Mais de seis anos depois do escândalo nacional e internacional, em 2005, quando 20 crianças indígenas das Aldeias de Dourados, morreram por desnutrição, o quadro apesar de abrandado ainda assusta. O ano de 200 registrou o dado mais alarmante até então: Foram 141,56 casos de mortalidade infantil a cada mil indígenas nascidos.

A FUNASA – Fundação Nacional de Saúde – divulgou dados de 2010 que mostram queda na mortalidade infantil nas aldeias do município. Foram 32,11 casos óbito. Mas ainda assim a a taxa é bem maior que a brasileira, que não é das menores do mundo.

O índice das aldeias de Dourados está 13 pontos acima da média nacional que é de 19 mortes para cada mil nascidos. Segundo dados, em 2005, o Centrinho de Recuperação Nutricional, ligado a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), chegou a atender em média 60 crianças com até cinco anos. Hoje apenas seis estão em acompanhamento no local.

As terras indígenas do município de Dourados, localizado a 255 quilômetros de Campo Grande, são compostas principalmente pelas aldeias Jaguapiru, Bororó e Panambizinho onde estão concentrados mais de 14 mil indígenas das etnias Guarani Kaiowa, Guarani Nhandeva e Terena.

Conteúdos relacionados