Rússia constrói nave para enviar turistas ao espaço a partir de 2014
A corporação espacial russa Energuia, fabricante das naves Soyuz, anunciou nesta segunda-feira (15) que está construindo uma nova nave tripulada para enviar turistas para a órbita da Lua a partir de 2014. A construção está em fase inicial, segundo Vitali Lopotá, presidente e engenheiro chefe da Energuia. Em entrevista à agência Interfax, ele destacou que […]
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A corporação espacial russa Energuia, fabricante das naves Soyuz, anunciou nesta segunda-feira (15) que está construindo uma nova nave tripulada para enviar turistas para a órbita da Lua a partir de 2014.
A construção está em fase inicial, segundo Vitali Lopotá, presidente e engenheiro chefe da Energuia. Em entrevista à agência Interfax, ele destacou que as novas naves Soyuz estarão especialmente equipadas para “a realização de programas comerciais com tripulantes não profissionais”.
A Energuia já negocia o orçamento do projeto, o número de turistas que viajarão em cada voo e o preço que terão que pagar para fazer parte da odisseia espacial.
No caso da Soyuz com os turistas a bordo se limitar a rodear a Lua e retornar à Terra, o voo se prolongaria durante oito ou nove dias. Se a viagem incluir uma visita à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), duraria até três semanas.
No começo do ano, a companhia Space Adventures, organizadora de voos espaciais turísticos, anunciou a venda de uma passagem na nova Soyuz para uma celebridade por R$ 239 milhões (US$ 150 milhões), mas não divulgou seu nome.
A ISS já abriu suas portas para sete turistas espaciais: o americano Dennis Tito (2001) foi o primeiro a viajar à plataforma, seguido pelo sul-africano Mark Shuttleworth (2002) e pelo americano Gregory Olsen (2005).
A americana de origem iraniana Anousha Ansari foi a primeira turista mulher a viajar para a estação em 2006, seguida do americano de origem húngara Charles Simonyi (2007) e de Richard Garriott, filho do ex-astronauta americano Owen Garriott.
Simonyi foi o único turista a repetir a experiência em março de 2009, enquanto o fundador do Cirque du Soleil, o canadense Guy Laliberté, foi o último amador a visitar a ISS, de onde dirigiu um espetáculo realizado nos cinco continentes para alertar o mundo sobre o problema da escassez de água.
A Rússia recorreu ao turismo espacial no início da década passada devido à grave crise de financiamento que afetou seu programa especial após a queda da União Soviética, a primeira potência a enviar um homem ao espaço em abril de 1961.
Em 2009, o país decidiu suspender as visitas devido a falta de espaço – uma vez que a tripulação da ISS duplicou para até seis tripulantes – e a decisão dos Estados Unidos de interromper os voos de suas naves.
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