Reunião sobre novo salário mínimo termina sem acordo

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, afirmou que não há acordo entre as centrais sindicais e o governo para o novo valor do salário mínimo, “lamentavelmente”. “O ministro Mantega (Guido Mantega, da Fazenda), alega que é preciso cortar despesas, o que obedece a lógica de mercado”, disse. Segundo […]

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O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, afirmou que não há acordo entre as centrais sindicais e o governo para o novo valor do salário mínimo, “lamentavelmente”.

“O ministro Mantega (Guido Mantega, da Fazenda), alega que é preciso cortar despesas, o que obedece a lógica de mercado”, disse. Segundo Paulinho, o governo quer manter o novo salário mínimo em R$ 545, em vigor desde 1º de fevereiro.

Ele mostrou-se insatisfeito com a posição do governo de não querer elevar o mínimo, mesmo com o argumento de boa gestão das contas públicas.

“Nós, centrais sindicais, só vamos aceitar um acordo com o governo com três condições: aumento do salário mínimo, do valor das aposentadorias e também a correção da tabela do imposto de renda”.

A reunião do governo com centrais sindicais, em São Paulo, durou cerca de três horas e, além de Mantega e Paulinho, contou com a presença do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o do secretário geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Também participaram os presidentes da CUT, Artur Henrique da Silva, e da UGT, Ricardo Patah.

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