Recursos do FGTS e da poupança para compra de imóveis tendem a diminuir, dizem especialistas
Os recursos das cadernetas de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atualmente utilizados em sua maioria para o financiamento da compra de imóveis, serão insuficientes, em três ou quatro anos, para o Sistema Financeiro Nacional (SFN) manter o ritmo crescente de investimentos em novas moradias. A avaliação é do presidente […]
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Os recursos das cadernetas de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atualmente utilizados em sua maioria para o financiamento da compra de imóveis, serão insuficientes, em três ou quatro anos, para o Sistema Financeiro Nacional (SFN) manter o ritmo crescente de investimentos em novas moradias. A avaliação é do presidente do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP), João Crestana.
Para ele, a cadeia envolvida no setor precisa discutir formas de promover ajustes legais e culturais que viabilizem novas fontes de recursos destinadas ao financiamento habitacional. Bancos públicos e privados, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e empresas securitizadoras devem estudar a questão, sugere Crestana.
Números da Abecip mostram que as instituições bancárias financiaram 1,052 milhão de imóveis residenciais no ano passado, no valor de R$ 83,7 bilhões, com aumento recorde de 67% no volume de recursos, em relação a 2009. O crescimento do número de moradias foi de 57%. Esses índices foram atingidos com recursos do FGTS, que financiou 631 mil imóveis. O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) financiou a compra de 421 mil moradias, no período.
Principal financiadora habitacional do país, a Caixa Econômica Federal executa todos os programas de governo que facilitam o acesso das populações de baixa renda à casa própria, incluindo o programa Minha Casa, Minha Vida. Desde março de 2009, quando foi criado, o programa consumiu R$ 51,3 bilhões na contratação de 1,005 milhão de moradias.
A determinação da presidenta Dilma Rousseff é para que, na segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, sejam financiados mais 2 milhões de moradias até 2014. Como os níveis de utilização de recursos da poupança e do FGTS estão muito altos, beirando 70% dos respectivos estoques, segundo a Caixa, Crestana defende que haja fontes alternativas de financiamento habitacional.
O presidente da Abecip, Luiz Antônio Nogueira de França, faz o mesmo alerta. Ele lembra que, além do financiamento habitacional, haverá gastos vultosos também por conta da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Para ele, o constante crescimento do mercado imobiliário exige a definição urgente de outras opções de crédito como securitização, letras de crédito imobiliário (LCI) e letras financeiras com lastro imobiliário (LTI), hoje em estudo pelo Banco Central, pela Caixa e por demais agentes financeiros.
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