Rebekah Brooks é detida por escutas ilegais, diz imprensa britânica
A polícia britânica deteve neste domingo (17) Rebekah Brooks, ex-diretora da filial britânica de jornais do grupo de Rupert Murdoch, em meio ao escândalo das escutas telefônicas, anunciou a imprensa britânica. A detenção de Rebekah ocorreu por volta do meio-dia em uma delegacia de Londres onde foi chamada a depor. Ela está sob custódia. Pouco […]
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A polícia britânica deteve neste domingo (17) Rebekah Brooks, ex-diretora da filial britânica de jornais do grupo de Rupert Murdoch, em meio ao escândalo das escutas telefônicas, anunciou a imprensa britânica. A detenção de Rebekah ocorreu por volta do meio-dia em uma delegacia de Londres onde foi chamada a depor. Ela está sob custódia.
Pouco antes, a Scotland Yard havia anunciado a detenção de uma mulher de 43 anos, suspeita “de participação na interceptação de comunicações” e de “corrupção”, sem informar sua identidade. Segundo a rede Sky News, que faz parte do império de Murdoch, e a BBC, trata-se de Rebekah Brooks.
Rebekah é considerada a “sétima filha” de Murdoch e seu braço direito no Reino Unido. Com mais de 20 anos de carreira, ela passou de secretária do “News of World” a redatora-chefe do jornal entre 2000 e 2003. Depois ficou no jornal “The Sun” até 2009 e, por fim, foi nomeada diretora-geral do “News International”.
No período que Rebekah dirigiu o tabloide “News of the World” ocorreram as escutas ilegais de celulares de políticos e famosos em busca de informações exclusivas. No entanto, ela sempre alegou desconhecer as práticas utilizadas pelos repórteres.
Investigação
A detenção de Rebekah é a décima ocorrida durante a investigação reaberta em janeiro sobre o escândalo das escutas telefônicas praticadas nos anos 2000 pelo “News of the World”, que pertence ao grupo News Corp. de Rupert Murdoch. O tabloide foi fechado recentemente por causa do escândalo.
Diretora da News International, filial da News Corp. que reúne os jornais britânicos do grupo, Rebekah Brooks pediu demissão na sexta-feira (15). A executiva tinha sido convocada a comparecer no dia 19 de julho diante de uma comissão do Parlamento britânico para falar sobre o escândalo. Ela foi chamada a depor ao lado do próprio magnata e do filho dele, James Murdoch.
Na sexta-feira (15), Murdoch redigiu um pedido pessoal de desculpas, que foi publicado em jornais britânicos, pela dor sofrida por pessoas que foram alvo de grampos telefônicos por parte do tabloide.
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