Ranking de melhores universidades do mundo tem sete brasileiras

Sete universidades brasileiras estão entre as 500 instituições de ensino superior mais valorizadas na China. O Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais (ARWU, na sigla em inglês), publicado anualmente pela Universidade de Jiao Tong, compreende um indicador de qualidade que os chineses se baseiam para escolher as universidades onde estudar no exterior. A Universidade de São […]

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Sete universidades brasileiras estão entre as 500 instituições de ensino superior mais valorizadas na China. O Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais (ARWU, na sigla em inglês), publicado anualmente pela Universidade de Jiao Tong, compreende um indicador de qualidade que os chineses se baseiam para escolher as universidades onde estudar no exterior.

A Universidade de São Paulo (USP) lidera entre as brasileiras, conquistando uma posição entre as 150 melhores do mundo. Também aparecem na classificação chinesa a Universidade de Campinas (Unicamp), que ficou entre as 300 melhores, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), entre as 400 melhores, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e a Universidade Federal de São Pauli (Unifesp), que ficaram entre as 500.

O ARWU usa seis indicadores para avaliar as instituições, entre eles o número de professores e alunos que ganharam prêmios Nobel e outros prêmios em ciências e economia, menções a seus pesquisadores e artigos publicados em jornais científicos.

Para a preparação da lista, que exclui ciências humanas, são levadas em conta mil universidades, das quais apenas a metade entra no ranking que é publicado desde 2003 pela Universidade de Jiao Tong, considerada a de maior prestígio na China e reconhecida pelo setor acadêmico mundial.

Seus resultados não são superficiais, já que a elite econômica e política chinesa costuma escolher as 100 mais bem situadas não só para a preparação de seus filhos, mas também para investir em imóveis nas cidades que acolhem essas instituições.

“As universidades latino-americanas e espanholas não registraram mudanças notáveis neste ano em relação ao ranking de 2010”, disse nesta quarta-feira Cheng Yin, diretor do programa do Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais, publicado nesta semana.

Os centros ibero-americanos que se situam nos 200 primeiros postos “foram beneficiados pelos prêmios internacionais que seus professores e graduados receberam e pelo número de teses”, disse Cheng.

Apesar de várias instituições ibero-americanos aparecerem na lista, nenhuma delas se encontra entre as cem primeiras no ranking, dominado pelos Estados Unidos. Além disso, os quatro centros mais bem posicionados são americanos. Em primeiro lugar aparece a Harvard, seguida por Stanford, Massachusetts Institute of Technology (MIT) e Berkeley.

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