Progressistas vão pedir investigação de uso de dinheiro por parte de Cruz

A briga entre os progressistas pode ser maior do que se espera. O vice-presidente do partido progressista, Luiz Pedro Guimarães, declarou que vai até as últimas conseqüências para provar os desmandos do ex-deputado Antonio Cruz na presidência do partido. “A nossa intenção era resolver isso na paz, poupar um desgaste público quando nos foram relatados […]

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A briga entre os progressistas pode ser maior do que se espera. O vice-presidente do partido progressista, Luiz Pedro Guimarães, declarou que vai até as últimas conseqüências para provar os desmandos do ex-deputado Antonio Cruz na presidência do partido. “A nossa intenção era resolver isso na paz, poupar um desgaste público quando nos foram relatados os fatos citados na ata”, explica ele.

Segundo consta na ata, a reunião foi presidida por Luiz Pedro, pois Cruz não aceitou o convite feito.

De acordo com o encontro, os progressistas estavam descontentes, já que para eles “as atitudes do presidente só tem prejudicado os companheiros e principalmente o partido”.

O destaque ficou para as seguintes denúncias: “saques indevidos de valores do fundo partidário com notas fiscais frias, sem a devida prestação de serviços, ou a entrega de produtos referentes a estas notas fiscais, portanto, notas frias”, aponta o documento.

Cruz, no entanto chamou as informações “mentirosas”, e afirmou que não vai aceitar uma auditoria nas contas do PP. “Ele não aceita a auditoria, mas são documentos reais que já foram contabilizados e que ele não quer nos deixar ter acesso”, contabiliza o vice-presidente progressista.

A informação é que o presidente não quer deixar os partidários ter acesso às contas. “Dentro de quatro ou cinco dias nós vamos conseguir sim essas notas e cópias dos cheques. Com esse desfecho todo vamos pedir uma investigação rigorosa dentro do partido”, garante Guimarães.

Cruz entrou na Justiça e o Maurício Petrauski, juiz da 9ª vara cível suspendeu os efeitos da decisão da executiva estadual do PP que em 5 de janeiro o destituiu da presidência. E pelo jeito, ainda há muita coisa a se esclarecer entre os progressistas.

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