Os trabalhadores em educação já abordaram, durante assembleia geral nesta sexta-feira (11), na sede da Fetems em Campo Grande, temas como o abono-permanência, repasses do Fundeb e calendário de congressos e encontros em 2011.

Os delegados de 70 municípios aprovaram duas moções de repúdio: uma da federação estadual contra o prefeito Nelsinho Trad por perseguir os agentes de saúde sindicalistas em greve; e outra do sindicato de Anastácio contra os deputados estaduais por causa do reajuste nos próprios salários.

O fechamento de classes do ensino médio e os números mínimo e máximo de alunos em sala de aula também estão sendo debatidos. O presidente da Associação Campo-Grandense de Professores (ACP), Geraldo Alves Gonçalves, disse que o governo fecha salas nas escolas estaduais, o que acaba sobrecarregando os professores que têm de administrar mais de 50 alunos em sala.

Uma das propostas a serem apresentadas na assembleia é a rediscussão da resolução que estabelece limites de presença de alunos.

A presidente do sindicato tres-lagoense, Elaine de Sá Costa, quer que o governo incentive os professores com ótimo desempenho, assim como tem feito com os melhores alunos das classes – que recebem notebooks como prêmio. A sindicalista reclama ainda que o governo não constrói novas escolas no município.

Para o sindicalista de Dourados, José Carlos Brumatti, o governo tem fechado salas em escolas de 1º e 2º graus e “empurrando” alunos do ensino fundamental para a rede municipal, o que tem causado pressão na infraestrutura da REME. O presidente da Fetems, Jaime Teixeira, confirma as informações e diz que a situação tem sido recorrente.