Ele foi processado por agressão e ameaça contra a companheira e uma parente dela. Mas o processo foi extinto em janeiro porque uma das denunciantes deixou de se manifestar na prazo.

O professor de História, A.L.O., acusado pela companheira de ter filmado alunas nuas em duas escolas particulares e uma pública na cidade de Dourados já respondia a processo na segunda vara criminal por crime de violência doméstica cometido em junho do ano passado.

No inquérito policial, que se transformou em processo na Justiça, aparecem como vítimas do professor a companheira dele, A.C.C.M. e outra parente dela identificada como M.A.C.M..

No dia 24 de janeiro, o juiz Jairo Roberto de Quadros declarou extinto o processo. O despacho o magistrado afirma que “efetivada a conclusão das investigações, pleiteou o representante do Ministério Publico o arquivamento do inquérito, porquanto uma das ofendidas ratificou a renuncia, enquanto a outra quedou-se silente, enfim, deixaram transcorrer o prazo para oferecimento da representação criminal, advindo, daí, a ocorrência do instituto da decadência”.

O inquérito policial havia sido aberto para apurar a ocorrência de crimes no âmbito da violência doméstica previsto nos artigos 129 (lesão corporal) e 147 (ameaça) do Código Penal.