“Se por acaso for condenado, pegará uma pena de apenas oito meses em regime aberto podendo ser substituida por prestação de serviços a comunidade”, calcula o advogado.

O advogado Mauricio Nogueira Rasslan, contratado para defender o professor A.L.O., acusado pela ex-mulher de filmar alunas nuas em pelo menos uma das três escolas de Dourados nas quais trabalhavam, afirmou que o cliente está fora da cidade e negou que ele estaria ameaçando a ex-companheira.

Mauricio explicou que o professor foi denunciado na Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher por ter infringido o artigo 241-B do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) que prevê pena de reclusão de um a quatro anos e multa.

O artigo 241-B   prevê que é crime “adquirir, possuir ou armazenar por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança e adolescente”.

O advogado afirmou que o professor, além de ser réu primário, possui bons antecedentes. “Se por acaso for condenado, pegará uma pena de apenas oito meses em regime aberto podendo ser substituida em prestação de serviços a comunidade”, calcula.

Mauricio disse que no computador do professor não existem cenas ou filmagens de sexo ou outros arquivos que comprovem crime de pedofilia. Segundo o advogado o que existe foi o armazenamento de imagens que não configurariam o crime denunciado pela ex-mulher.

Caso seja determinada a prisão preventiva do professor, o advogado não informou se ele se apresentará voluntariamente.