Produção de bioenergia em MS foi tema de palestrantes em Dourados

Com o constante crescimento do setor bioenergético refletindo em empregos e perspectivas de bons negócios em todo o Estado, o Sindicato Rural de Dourados em parceria com a Usina São Fernando, realizou na manhã desta segunda-feira (16), o seminário “A Produção de bioenergia em Mato Grosso do Sul”. Centenas de pessoas entre produtores de cana-de-açúcar, […]

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Com o constante crescimento do setor bioenergético refletindo em empregos e perspectivas de bons negócios em todo o Estado, o Sindicato Rural de Dourados em parceria com a Usina São Fernando, realizou na manhã desta segunda-feira (16), o seminário “A Produção de bioenergia em Mato Grosso do Sul”.

Centenas de pessoas entre produtores de cana-de-açúcar, empresários do ramo sucroalcooleiro e acadêmicos, estiveram presentes às duas palestras no auditório do Parque de Exposições João Humberto de Carvalho.

De acordo com o levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Mato Grosso do Sul, já é o quinto do país em área plantada de cana-de-açúcar, com um total de 480,86 mil hectares. Os dados foram divulgados na última terça-feira (10) e é referente à safra 2011/2012.

Diante dessas informações, o presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), Roberto Hollanda, falou sobre as perspectivas para o setor bioenergético no Estado.

Para ele, apesar do Brasil não demonstrar um maior crescimento na produção de bioenergia, o Mato Grosso do Sul tem conseguido destaque. “O Mato Grosso do Sul tem tido um destaque muito grande na produção de bioenergia, mesmo que o país não ter crescido como deveria no setor. Acredito que dentro de três anos estaremos entre os maiores produtores de bioenergia do Brasil”, disse.

Roberto Hollanda acredita que o Estado possa traduzir esse bom momento em relação ao setor em desenvolvimento e divisas financeiras. “Acredito que o que o Mato Grosso do Sul precisa é transformar o atual momento vivido no setor, em riqueza, desenvolvimento e emprego”, disse.

Outro tema discutido durante o seminário foi em relação aos cenários futuros das cadeias de agroenergia centrada nos aspectos de mercado, políticas públicas e de tecnologia, ministrada por Décio Luiz Gazzoni, da Embrapa/CNPSO.

Gazzoni utilizou gráficos para mostrar as proporções da bioenergia, visando o futuro da produção energética no país e no mundo.

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