Prefeito assinou há mais de 1 ano decreto para desapropriar lagoa onde jovem morreu afogado

O clube, um dos mais antigos da capital, deveria ter sido desapropriado para se tornar uma ‘praia artificial’.

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O clube, um dos mais antigos da capital, deveria ter sido desapropriado para se tornar uma ‘praia artificial’.

Em 17 de fevereiro do ano passado, a Prefeitura de Campo Grande declarou no Diário Oficial do Município o balneário de Lagoa Rica como de utilidade pública.

Com isso, o clube, um dos mais antigos da capital, deveria ter sido desapropriado para se tornar uma ‘praia artificial’. Pelo menos, foi isso que o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) declarou na época ao Midiamax.

O decreto assinado por Nelsinho é o de número 11.120 e está disponível no site da imprensa oficial.

Ainda segundo o que foi discutido na época, o recurso para a obra no local deveria ser do governo federal por meio de emenda do deputado petista Vander Loubet. Seriam liberados R$ 20 milhões para que fosse construído um espaço público de lazer.

A assessoria de imprensa de Loubet informou que realmente o deputado buscaria recursos para por a idéia do ‘piscinão’ – como foi chamado à época – em prática. Entretanto, a prefeitura nunca mais entrou em contato com Vander o que impossibilitou o projeto.

A assessoria explicou ainda que para buscar esses R$ 20 milhões em Brasília seria necessário que houvesse um projeto para ser apresentado no Ministério do Turismo. O que não ocorreu, desta forma a ideia ficou somente no decreto.

Procurada, a assessoria de imprensa da prefeitura não soube informar se o decreto foi levado adiante.

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