Senador defende que a divisão dos royalties do petróleo deve favorecer primeiramente os estados produtores

O jornal O Globo, em sua edição de hoje, na coluna de Ilimar Franco, intitulada “Panorama Político”, ressalta que o senador Delcídio do Amaral defendeu uma posição que agradou senadores do Rio de Janeiro, na reunião de ontem (27) no Ministério da Fazenda, onde se discutia uma nova proposta para a polêmica divisão dos royalties do petróleo do pré-sal, entre estados produtores e os não produtores.

Segundo a nota da coluna, com o título “um alento para o Rio”, o senador Delcídio do Amaral, como presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, afirmou que não é razoável que os estados não produtores queiram, de um ano para outro, uma receita de R$ 8 bilhões, considerando que a receita total dos royalties é de R$ 21 bilhões.

O comentário foi feito para referendar a nova proposta de divisão de royalties, apresentada por Delcídio e mais três senadores de estados produtores de petróleo. Os senadores Francisco Dornelles (PP) e Lindberg Farias (PT) são do Rio de Janeiro e o senador Ricardo Ferraço (PMDB) é do Espírito Santo.

A grande expectativa dos estados não produtores era uma divisão mais equânime dos royalties, argumentando que o pré-sal é um patrimônio nacional, não regional.

Ainda ontem, foi aprovado um requerimento de urgência para que a matéria fosse diretamente ao plenário, fato que deve ocorrer nos próximos dias. Veja a nota de “O Globo”:

Petróleo: um alento para o Rio

A posição assumida pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS), na reunião sobre a divisão da renda do petróleo, ontem no Ministério da Fazenda, foi bem recebida pelos senadores do Rio. Delcídio, que é de um estado não produtor de petróleo, sustentou que não é razoável que esses estados queiram, de um ano para o outro, uma receita de R$ 8 bilhões, considerando que a receita total de royalties e participação especial é de R$ 21 bilhões.