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Pobreza no mundo recua graças à evolução da Índia e China

A pobreza extrema diminui em bom ritmo no mundo e até o ano 2015 deveria afetar 15% da população mundial – abaixo do objetivo inicial de 23% fixado pela ONU -, graças principalmente à boa evolução das maiores potências emergentes, China e Índia. No primeiro país, esse indicador será inferior a 5% dentro de quatro […]
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A pobreza extrema diminui em bom ritmo no mundo e até o ano 2015 deveria afetar 15% da população mundial – abaixo do objetivo inicial de 23% fixado pela ONU -, graças principalmente à boa evolução das maiores potências emergentes, China e Índia.

No primeiro país, esse indicador será inferior a 5% dentro de quatro anos, enquanto no segundo ficará em 22%, pelas novas previsões reveladas nesta quinta-feira pela ONU.

Entre os dois gigantes da Ásia, o número de pobres terá diminuído de 455 milhões entre 1990 e 2005, para 320 milhões adicionais que terão se unido em 2015 aos que conseguiram escapar da miséria. A pobreza extrema afeta que vive com menos de US$ 1,25 ao dia.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon tornou públicas as estatísticas ao apresentar nesta quinta-feira em Genebra o relatório anual sobre os avanços dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que destaca que “as previsões para África Subsaariana são ligeiramente mais otimistas do que antes”.

Antecipa que, em vista da taxa de crescimento dessa região nos últimos anos e das tendências econômicas, “a taxa de pobreza deveria ficar abaixo de 36%”.

Os analistas da ONU não se deixaram desalentar pela crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, que provocou a queda dos preços das matérias-primas pela diminuição da demanda.

Apesar do entorno econômico adverso, o relatório afirma que “o crescimento mantém impulso suficiente no mundo em desenvolvimento, o que torna possível alcançar os objetivos à redução da pobreza”.

Onze anos depois de a comunidade internacional fixar oito ambiciosas metas sociais – como eliminar a pobreza extrema e a fome, garantir a educação primária universal, reduzir a mortalidade infantil e melhorar a saúde materna -, os avanços são significativos, embora ainda insuficientes em algumas regiões.

“Este relatório mostra que resta um bom caminho a percorrer para garantir os direitos das mulheres e meninas, promover o desenvolvimento sustentável e proteger os mais vulneráveis dos devastadores efeitos das crises, sejam por conflitos, desastres naturais ou a instabilidade nos preços dos alimentos e a energia”, disse Ban.

Um dos aspectos que ainda falta avançar, disse o secretário-geral da ONU, é garantir que as mulheres tenham oportunidades iguais que os homens e as meninas com relação aos meninos.

Uma das conclusões do relatório indica que as oportunidades de conseguir um emprego produtivo e de turno integral para as mulheres são reduzidas e que, em consequência, estas se beneficiaram menos da leve recuperação do emprego uma vez passado o pior momento da crise.

Outro dos objetivos em atraso refere-se ao acesso universal à educação primária, pois a taxa de escolarização melhorou só 7% desde 1999 para alcançar 89%, segundo as últimas estatísticas disponíveis em nível mundial.

As crianças das famílias mais pobres, as que vivem em zonas rurais e de conflito e as meninas são as que correm maior risco de ficar de fora dos sistemas escolares.

Se levado em consideração o número total de crianças em idade escolar, mas que não estão escolarizados, 42% vive em áreas de conflito.

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