Mesmo com a lei que revoga a exigência das placas de aviso antes de radares, o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), decidiu manter a política já aplicada e os avisos nos locais monitorados permanecem no trânsito da Capital.

A resolução é do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e está em vigor desde a última quinta-feira (22), quando foi publicada no Diário Oficial da União, e derrubou a exigência existente desde 2006.

Para o prefeito, a prioridade é garantir a oferta dos equipamentos que aumentem a segurança tanto para os motoristas quanto os pedestres.

Rudel Espíndola Trindade Junior, diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), justifica a permanência das placas como a garantia de que o cidadão, caso seja autuado por ultrapassar a velocidade indicada, esteja ciente de que excedeu o limite permitido naquele ponto.

Equipamentos de sinalização eletrônica como os radares e as lombadas obrigam o motorista a reduzir a velocidade e, com isso, os pontos onde estão instalados os equipamentos têm os registros de acidentes zerados, informa Rudel. Em Campo Grande existem atualmente cerca de 50 equipamentos de fiscalização eletrônica, nestes casos os radares e lombadas

Rudel explica que antes da instalação de um equipamento de fiscalização eletrônica em determinado local, é feito um estudo técnico o qual um engenheiro de trânsito identifica três fatores principais: velocidade acima da média permitida naquele tipo de via, o fluxo de pedestres na região e o número de acidentes registrados.

“Vamos manter a nossa política e ter o cuidado de deixar as ações sempre transparentes para que o cidadão, seja ele pedestre ou motorista, tenha a consciência do que ele pode ou não fazer quando tem um veículo em seu poder. As equipes de educação para o trânsito da Agetran, integradas às demais equipes dos órgãos ligados ao trânsito de Campo Grande, são bastante atuantes no sentido de orientar a população sobre as regras de trânsito. O trabalho preventivo é feito desde a infância. Buscamos contribuir com a formação do cidadão desde cedo, para que estejam conscientes dos seus direitos e deveres como cidadãos”, destaca Rudel Espíndola.

(Com informações da Assessoria)