Piso salarial dos professores, garantido por lei, não é pago em 31 municípios de MS

Levantamento da Fetems indica que 42% dos 74 municípios pesquisados pagam valores inferiores ao determinado pela lei. Os piores rendimentos vão para os profissionais de Glória de Dourados

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Levantamento da Fetems indica que 42% dos 74 municípios pesquisados pagam valores inferiores ao determinado pela lei. Os piores rendimentos vão para os profissionais de Glória de Dourados

A lei do piso salarial julgada constitucional pelo STF (Supremo Tribunal Federal) neste ano que defende um valor mínimo de R$ 1.187,97 para os professores da rede pública de ensino ainda não é aplicada em 31 municípios de Mato Grosso do Sul, conforme pesquisa  feita pela Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul). 

Segundo os dados divulgados, 42% dos 74 municípios pesquisados pagam valores inferiores ao determinado pela lei. Os piores rendimentos vão para os profissionais de Glória de Dourados, que ganham R$ 700,84 por 40 horas semanais. Em penúltimo está Bela Vista, com pagamento de R$ 950 e Vicentina vem logo depois, com R$ 960. 

Os mais bem pagos são os professores de Campo Grande, que recebem R$ 1.892,22 por 40 horas de trabalho semanais. Em seguida vem Caracol com R$ 1.857,40, Naviraí com R$ 1.771,32, Corumbá com R$ 1.719,20 e Rochedo com pagamento de R$1.662,00. 

Uma lista de dez cidades do Estado ficam próximas ao piso, com pagamentos que variam de R$ 1.187,96 a R$ 1.187,00. 

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