PF usa portões eletrônicos de controle migratório no aeroporto de Brasília

O DPF (Departamento da Polícia Federal) começa hoje a primeira fase do projeto piloto para uso de portões eletrônicos de controle migratório no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. Conhecido como Rapid (Reconhecimento Automático de Passageiros Identificados Documentalmente), o sistema visa a tornar mais ágil e segura a circulação de viajantes.  A solenidade…

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O DPF (Departamento da Polícia Federal) começa hoje a primeira fase do projeto piloto para uso de portões eletrônicos de controle migratório no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. Conhecido como Rapid (Reconhecimento Automático de Passageiros Identificados Documentalmente), o sistema visa a tornar mais ágil e segura a circulação de viajantes. 

A solenidade de lançamento conta com a presença do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas; do secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Teles Barreto, e do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra. 
A intenção é estudar a adoção de novas tecnologias no controle migratório brasileiro para utilização em aeroportos das cidades sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. O projeto resulta de um acordo da Polícia Federal com o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) de Portugal e a tecnologia é portuguesa. 
Foram cedidos pelo governo português dois portais, que estão instalados no Aeroporto Internacional de Brasília. Um deles está na área de embarque e outro no desembarque internacional. Na primeira fase, brasileiros e portugueses com passaportes eletrônicos diplomáticos ou oficiais (com chip) poderão realizar o controle de imigração nos portões eletrônicos disponíveis nos Aeroportos Internacionais de Brasília e Lisboa. Há previsão de que até o fim do ano os brasileiros que tenham o novo passaporte brasileiro comum eletrônico (com chip) também possam passar pelos e-gates. 
<b>Funcionamento </b>
Os portões eletrônicos já existem em países como Portugal, Inglaterra e Austrália. O equipamento, de forma eletrônica, verifica a autenticidade do documento de viagem; captura dados qualificativos do passageiro para realização de pesquisa em bancos de dados e registro do movimento (saída ou entrada do país). Além disso, confere se o documento apresentado pertence ao viajante. 
Se o documento for validado e não houver restrições para a viagem, é liberado o acesso para um ponto onde será confirmada a identidade do viajante, por meio da comparação entre a fotografia armazenada no chip com a imagem capturada pelo equipamento. Confirmada a identificação, o passageiro é liberado para prosseguir no seu embarque ou desembarque, com o registro automático das informações no sistema de controle de entrada e saída de pessoas do país. 
Tais ações são acompanhadas por um agente de imigração em cabine de inspetor mantida separadamente, a qual tem potencial para acompanhar o funcionamento de um conjunto de portais, otimizando os recursos empregados no controle migratório.

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