Dando continuidade à maratona de reuniões em defesa da aprovação da PEC 457/2005, que permite a aposentadoria compulsória do servidor público aos 75 anos, o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE/MS) e vice-presidente da Atricon para a Região Centro-Oeste, Waldir Neves, ao lado de outros representantes da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), da Associação Nacional dos Desembargadores (Andes) e do Instituto Rui Barbosa (IRB), esteve novamente em Brasília nos dias 12 e 13 de setembro.

Desta vez a reunião ocorreu com o líder do governo na Câmara Federal, Cândido Vaccarezza, com o ministro do Trabalho, Carlos Luppi, com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvati, com o presidente da Câmara, deputado Marco Maia e com os líderes partidários Deputado Agnaldo Ribeiro (PP); Henrique Eduardo Alves (PMDB); Paulo Teixeira (PT); Duarte Nogueira (PSDB); Rubens Bueno (PPS); Lincon Portela (PR); Ratinho Júnior (PSC), ACM Neto (DEM), Jovair Arantes (PTB), Osmar Júnior (PCdoB), Sarney Filho (PV); Fábio Faria (PMN) e Paulo Abi-Ackel, líder da Oposição;

O Conselheiro Waldir Neves que também é um dos Coordenadores da Comissão de Acompanhamento de Projetos Junto ao Congresso Nacional, considerou positiva a agenda em Brasília e concluiu que o debate em torno do assunto, iniciado em fevereiro deste ano, avançou bastante entre as lideranças partidárias e os Ministros.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza afirmou que “a PEC é boa, somos favoráveis à ela, porém, não para este ano”. Em uma reunião que ocorreu na casa do líder do PMDB, Dep. Henrique Alves, os líderes partidários manifestaram apoio em relação à PEC 457, mas avaliaram que o momento é inoportuno para sua votação.

O líder do governo na Câmara foi enfático em afirmar que no momento não há interesse na votação da PEC 457, tendo em vista que há a possibilidade de o Governo indicar três Ministros do STF, em substituição aos que irão se aposentar em breve. Vaccarezza explicou que, o governo somente encaminha matérias para votação quando tem garantia de aprovação, afirmou Waldir Neves.

Diante dos fatos ocorridos, as entidades que encabeçam este movimento, decidiram que não irão mais a Brasília este ano tratar deste assunto que consideram esgotado, mas que a partir de março de 2012 voltarão a defender o tema na capital federal. “Vamos redobrar os nossos esforços para garantir a votação da PEC 457 no ano que vem, pois o caminho que dá acesso aos líderes e ao Governo está pavimentado e será mais fácil percorrê-lo no ano vindouro”, assegurou Waldir Neves, demonstrando otimismo.