Patrocinadores aumentam pressão sobre Fifa após escândalo
Mais dois dos principais patrocinadores da Fifa, Visa e Emirates Airlines, aumentaram a pressão nesta terça-feira para que a entidade realize amplas reformas após o escândalo de corrupção que atinge a federação, repetindo os pedidos de Coca-Cola e Adidas. As empresas, que são parceiras da Fifa e de seus principais torneios de futebol — em […]
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Mais dois dos principais patrocinadores da Fifa, Visa e Emirates Airlines, aumentaram a pressão nesta terça-feira para que a entidade realize amplas reformas após o escândalo de corrupção que atinge a federação, repetindo os pedidos de Coca-Cola e Adidas.
As empresas, que são parceiras da Fifa e de seus principais torneios de futebol — em especial a Copa do Mundo –, demonstraram insatisfação com a recente onda de acusações de corrupção, que inclui suspeitas de compra de votos tanto na eleição presidencial da entidade como na escolha das sedes dos Mundiais de 2018 e 2022.
“A situação atual não é boa para o esporte e nós pedimos à Fifa que tome todas as medidas necessárias para resolver as questões que foram levantadas”, disse a Visa Europa em comunicado.
A Emirates expressou preocupação, afirmando estar “desapontada com as questões que cercam atualmente a administração do esporte”, ampliando para quatro de seis o número dos patrocinadores principais da Fifa a demonstrar insatisfação com a situação.
A empresas brasileiras patrocinadoras menores da Fifa, Oi e Seara, no entanto, preferiram não comentar as acusações de corrupção da entidade quando procuradas pela Reuters.
ELEIÇÃO
A crise atual é considerada a pior da história da Fifa, mas o presidente Joseph Blatter, de 75 anos, que dirige a entidade desde 1998, tem minimizado os problemas enquanto se prepara para ser eleito na quarta-feira para mais um mandato. Ele é candidato única da eleição.
“Crise? Onde está a crise?”, disse Blatter a repórteres numa entrevista coletiva tensa na segunda-feira na sede da Fifa.
A Associação Inglesa de futebol (FA) pediu nesta terça-feira que a eleição presidencial seja adiada após o agravamento do escândalo de corrupção, pedido que foi ecoado pela Escócia.
A única maneira de Blatter não ser reeleito na quarta-feira é se o Congresso da Fifa adiar ou aprovar um pedido de adiamanto da votação, com o apoio de 75 por cento dos delegados.
É improvável que isso aconteça, uma vez que Blatter, ao contrário de sua popularidade em baixa com os torcedores, é bastante considerado entre os dirigentes.
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