Pelo menos duas casas desabaram e oito foram interditadas. Mesmo com os danos materiais, ninguém ficou ferido. O tremor começou no sul e terminou no norte da cidade, atingindo uma área de aproximadamente mil metros.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil confirmou um abalo sísmico de 3,8 graus na escala Richter na cidade de , distante 422 km de Campo Grande.

O tremor foi sentido no último sábado (5) e causou grandes estragos na cidade. Pelo menos duas casas desabaram e oito foram interditadas. Mesmo com os danos materiais, ninguém ficou ferido.

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Jean Gleik Martins Carvalho, o tremor começou no sul e terminou no norte da cidade, atingindo do Centro até o bairro Jardim Inocência, que em linha reta seria de aproximadamente mil metros. O bairro mais atingido foi o Santa Lúcia, localizado no centro, entre os pontos de início e término do tremor.

Uma equipe da Administração Municipal, liderada pelo prefeito José Garcia de Freitas, esteve na Capital nesta quinta-feira (10), quando ocorreu uma reunião com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e com os prefeitos das cidades afetadas pelas chuvas.

De acordo com Jean Carvalho, que também esteve em Campo Grande, o próprio secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, confirmou o abalo sísmico.

A movimentação da terra, disse Jean, não foi apenas geológica, mas, sim, um abalo. “É um tremor médio, mas que nos deixa um pouco preocupados. É algo totalmente diferente aqui em Paranaíba”, disse. Jean foi informado que o abalo também aconteceu nos Estados do Tocantins e Maranhão.

O prefeito Zé Braquiara entregou uma relação de documentos ao secretário Humberto Viana, solicitando ajuda ao município. Conforme Jean, com a atual gravidade que passa o município, a ajuda é certa. “Agora estamos aguardando, mas também correndo atrás”, falou.

Toda a bancada parlamentar de Mato Grosso do Sul estava no encontro, contou o secretário, e se colocou a disposição de Paranaíba. “Estamos trabalhando bastante para resolvermos os problemas. Fizemos um projeto, entregamos e agora aguardamos”, concluiu Jean.

Desde a última semana, vários moradores do bairro Santa Lúcia reclamam do aparecimento de rachaduras em suas casas. Assustados com o fenômeno, os moradores contaram que ouviram um estrondo na hora que as paredes começaram a rachar, alguns inclusive pretendem mudar de casa.
Outro ponto bastante afetado foi o Aeroporto Municipal, onde em vários pontos a parede se abriu, assim como o piso. De acordo com Jean, a região do bairro São José e uma parte do Santa Mônica também foram afetadas.