Pantanal contribui para o Modelo Climático Global
Atualmente o Modelo Climático Global, composto principalmente por dados de países localizados em regiões de clima temperado, não representa bem o clima das regiões tropicais. A fim melhorar o Sistema Climático Global, o Brasil está desenvolvendo, por meio de diversas instituições públicas nacionais e internacionais, coordenadas pelo Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espacia…
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Atualmente o Modelo Climático Global, composto principalmente por dados de países localizados em regiões de clima temperado, não representa bem o clima das regiões tropicais. A fim melhorar o Sistema Climático Global, o Brasil está desenvolvendo, por meio de diversas instituições públicas nacionais e internacionais, coordenadas pelo Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Modelo Brasileiro do Sistema Climático Global, baseado em dados de países localizados em faixas tropicais. Este Modelo conterá diversas informações dessas regiões, específicas, completando as lacunas hoje existentes.
Na região Pantaneira as pesquisas vêm sendo realizadas em parceria com a Embrapa Pantanal e segundo a pesquisadora do Inpe Luz Adriana Cuartas, responsável pela Modelagem na região, sem os dados e os conhecimentos existentes na Unidade, seria impossível a aplicação e desenvolvimento de um modelo comunitário, que outros pesquisadores poderão utilizar.
Segundo a pesquisadora este modelo será uma ferramenta para o estudo de mudanças climáticas globais, no auxilio de geração de cenários nas diversas variáveis do sistema, como por exemplo: chuva, temperatura, circulação dos oceanos, vazão dos rios, entre outros.
Segundo o pesquisador da Embrapa Pantanal, Carlos Padovani, o Modelo é composto por três grandes Componentes: Oceano, Atmosfera e Superfície: ” No componente superfície a hidrologia das áreas inundáveis “Pantanais e Várzeas” tem sido pouco estudadas. A parceria com a Embrapa Pantanal é para desenvolver a modelagem hidrológica – Dinâmica da quantidade e qualidade de água”, completa Padovani.
A aplicação dos modelos que estão sendo iniciados para o Pantanal já foram utilizados para a região Amazônica. “Com esses modelos, teremos capacidade e autonomia para gerar cenários futuros confiáveis, de modo que o país possa se preparar para enfrentar os fenômenos climáticos extremos”, concluiu Luz Adriana.
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