O Senado divulgou na noite desta segunda-feira (28) nota em que nega que a Rádio Senado tenha produzido um obituário do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). O site do jornal “O Estado de S. Paulo” divulgou o áudio e informou que o material era um obituário previamente elaborado para a hipótese de morte de Sarney.

De acordo com a nota da Secretaria de Comunicação do Senado, “a preparação de biografias de autoridades é prática comum em todos os veículos de comunicação” e que “não é, portanto, um fato a existência de perfil biográfico da autoridade da Casa, produzido pela emissora, cuja cópia do áudio chegou, de forma não autorizada, à redação do portal paulista”.

O texto diz ainda que “o referido áudio com passagens importantes da vida do senador José Sarney é parte de um há muito tempo executado na emissora, que objetiva a elaboração dos perfis de personagens de destaque ao longo da história da Casa”.

Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Comunicação do Senado:

Em relação à matéria publicada hoje no site estadao.com.br envolvendo atividades profissionais da Rádio Senado, a Secretaria Especial de Comunicação Social (SECS) esclarece que a preparação de biografias de autoridades é prática comum em todos os veículos de comunicação. Não é, portanto, um fato inusitado a existência de perfil biográfico da autoridade máxima da Casa, produzido pela emissora, cuja cópia do áudio chegou, de forma não autorizada, à redação do portal paulista.

A SECS informa, ainda, que o referido áudio com passagens importantes da vida do senador José Sarney é parte de um projeto há muito tempo executado na emissora, que objetiva a elaboração dos perfis de personagens de destaque ao longo da história da Casa.

Adicionalmente a esse levantamento dos vultos históricos, ressalte-se, ainda, que é costumeira também a elaboração de perfis dos senadores que chegam à Câmara Alta do Legislativo Federal a cada nova legislatura, e que são periodicamente atualizados.

Os perfis, utilizados na elaboração de matérias escritas e sonoras a todo momento, são necessários tendo em vista a demanda por informações rápidas por parte da sociedade e da mídia de modo geral.

A SECS lamenta que uma empresa de comunicação importante, longe de qualquer motivação jornalística mais séria, dê asas a uma imaginação fantasiosa, que em nada contribui para a informação e formação da opinião pública.

Brasília, 28 de fevereiro de 2011
Secretaria Especial de Comunicação Social

Ouça aqui a íntegra do áudio com o suposto obituário de Sarney