Oposição denuncia morte de 31 pessoas por francoatiradores na Síria
Ao menos 31 pessoas ficaram feridas neste domingo (29) por tiros de francoatiradores nas cidades de Talbisa e Al Roston, ao norte de Damasco, em meio aos protestos civis que reivindicam a renúncia do governo de Bashar al Assad, segundo informações do grupo opositor Sham divulgadas pela rede social Facebook. O grupo detalhou que 26 […]
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Ao menos 31 pessoas ficaram feridas neste domingo (29) por tiros de francoatiradores nas cidades de Talbisa e Al Roston, ao norte de Damasco, em meio aos protestos civis que reivindicam a renúncia do governo de Bashar al Assad, segundo informações do grupo opositor Sham divulgadas pela rede social Facebook.
O grupo detalhou que 26 das vítimas, três das quais estão em estado grave, foram feridas em Talbisa. Segundo as informações, os tiros continuam na cidade, alguns deles podem ser ouvidos no centro, e a polícia continua prendendo pessoas nos distúrbios. Já em Al Roston, pelo menos cinco pessoas ficaram feridas. Podem ser ouvidos tiros esporádicos.
Segundo a mesma fonte, pelo menos quatro helicópteros sobrevoam as duas cidades, localizadas na estrada que liga a metrópole Homs ao centro urbano de Hamah. Em Duma, nos arredores da capital, foram organizadas na noite de sábado manifestações em protesto à morte do adolescente Hamza Ali al Khatib, de 13 anos, no povoado de Yiza, na província de Deraa.
A morte do garoto comoveu os manifestantes. No Facebook, foram abertas várias páginas intituladas “Todos somos o mártir Hamza Ali al Khatib”. Os ativistas denunciam no Facebook que o adolescente foi brutalmente torturado pelas forças de segurança, que o prenderam no dia 29 de abril.
O corpo de Hamza foi entregue a sua família na última sexta-feira (27). Por sua vez, o grupo opositor A Revolução Síria convocou para esta segunda-feira o “dia internacional da queima de fotos do assassino”, em referência ao presidente sírio, Bashar al Assad, para protestar contra os assassinatos, a repressão e a opressão, e reivindicar liberdade e dignidade.
Na convocação, divulgada no Facebook, mostra-se um cartaz com a imagem de Assad incendiado. Segundo a apuração do Observatório Sírio de Direitos Humanos, 910 civis e 160 militares e policiais sírios morreram desde o início dos protestos contra Assad, no dia 15 de março. A ONG denunciou em seu site que sete corpos entregues aos familiares em Deraa tinham nítidos sinais de tortura.
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