A abertura da 1ª Conferência Regional dos direitos da pessoa idosa da região central (MS), aberta na manhã de hoje (29), no Centro de Convivência do Idoso (CCI) Vovó Ziza contou com a participação dos conselhos municipal e regional do Idoso e de mais sete municípios: Bandeirantes, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Rochedo, Sidrolândia, Dois Irmãos do Buriti e Nova Alvorada do Sul, além de Campo Grande.
O evento contabilizou a presença de 150 participantes que, durante todo o dia, irão discutir e estabelecer propostas que serão enviadas para o encontro nacional, tendo como tema este ano “O compromisso de todos por um envelhecimento digno no Brasil”. Na ocasião, também serão lançados o Estatuto e uma Cartilha do Idoso. O objetivo é divulgar os direitos da população da terceira idade e situações básicas que são desconhecidas da maior parte da população.
Segundo a secretária-adjunta de Políticas e Ações Sociais e Cidadania (SAS), Nilva Santos, a conferência é uma oportunidade excelente para discutir ações e trocar experiências com os municípios participantes, elaborando assim um material adequado à realidade da região central. “Toda sociedade tem que estar atenta à construção de garantia dos direitos dos idosos, impedindo que sejam maltratados, explorados e zelando por uma população que já trabalhou tanto por todos e, agora, merece nossa atenção e nosso respeito”, enfatizou a secretária-adjunta.
Nilva fez questão de frisar que a Prefeitura de Campo Grande tem trabalhado constantemente para fazer cumprir os direitos dos idosos que vivem na cidade. Um trabalho que, segundo ela, foi considerado referência nacional pelo governo federal é o CCI Vovó Ziza. “Recebemos a visita de representantes do Ministério que elogiaram o trabalho realizado no Centro pelo atendimento em atividades esportivas, artesanato, dança, canto e coral e informática. O nosso objetivo é fazer com que as pessoas da terceira idade tenham uma melhor qualidade de vida”, observou.
Já a presidente do Conselho Municipal do Idoso, Janice Medina lembrou que o próprio idoso tem que conhecer o estatuto. Não somente ele, como a família, o poder público e a sociedade. “Somente com o conhecimento deste documento, nós teremos condições de criar políticas públicas objetivas às necessidades dos idosos. O número da população idosa vem crescendo bastante e temos que pensar no futuro de todos nós”, argumentou.
Municípios participantes – O secretário municipal de Assistência Social de Sidrolândia, Márcio Marquete, falou sobre a importância do encontro realizado na Capital. “Podemos dizer que estamos fazendo uma história de luta neste evento, para atingir o objetivo de priorizar os direitos da pessoa idosa. Unidos aqui hoje, sociedade civil e poder público, para discutir juntos aquilo que é bom para todo mundo, ou seja, os direitos e a proteção aos idosos de nosso Estado, de nosso país”.
