Oficina sobre Pegada Ecológica visa sensibilizar educadores de Campo Grande

Entre os dias 28 e 30 de outubro acontece na capital sul-mato-grossense oficinas de sensibilização para educadores conhecerem mais sobre a Pegada Ecológica de Campo Grande. As palestras vão ser realizadas no auditório Espaço de Formação Lúdio Martins Coelho, da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Campo Grande foi a primeira cidade brasileira a contar com […]

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Entre os dias 28 e 30 de outubro acontece na capital sul-mato-grossense oficinas de sensibilização para educadores conhecerem mais sobre a Pegada Ecológica de Campo Grande. As palestras vão ser realizadas no auditório Espaço de Formação Lúdio Martins Coelho, da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Campo Grande foi a primeira cidade brasileira a contar com o cálculo da pegada ecológica. Os resultados do estudo foram apresentados em uma oficina realizada pelo WWF-Brasil e pela prefeitura da capital em abril. O estudo avaliou os hábitos de consumo da população e apontou uma pegada ecológica de 3,14 hectares globais por pessoa.

A pegada ecológica de um país, cidade ou pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e mar necessárias para sustentar determinado estilo de vida. É uma forma de traduzir, em hectares, a extensão de território que uma pessoa ou uma sociedade “usa”, em média, para se alimentar, morar, se locomover, ter e afins. 

Os resultados da Pegada Ecológica é mais uma ferramenta de gestão para ajudar no planejamento e na gestão pública, mobilizar a população para rever seus hábitos de consumo e escolher produtos mais sustentáveis, além de estimular empresas a melhorarem  suas cadeiras produtivas.

A pegada ecológica é uma  metodologia de contabilidade ambiental que avalia de um lado o consumo e do outro a capacidade de recursos naturais disponíveis no planeta.

“É possível traduzir a pegada ecológica em quantos e quais recursos são usados pela população e em quanto isso excede a capacidade de recuperação natural dos ecossistemas”, disse Michael Becker, coordenador do Programa Pantanal-Cerrado do WWF-Brasil.

As palestras que acontecem no fim deste mês, objetivam sensibilizar os professores da rede pública de ensino para as ações de mitigação da Pegada Ecológica a serem desenvolvidas a partir de escolas e demais espaços educadores.

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