Número de mortos em protestos antigoverno sobe a cinco no Iêmen

Cinco manifestantes morreram pela repressão das forças de segurança em Taez, ao sul da capital  do Iêmen, Sanaa, nas últimas 24 horas. Ao mesmo tempo, a proposta das monarquias árabes do Golfo para uma transição do poder parece estar paralisado. Testemunhas afirmaram que as forças de segurança usaram bombas de gás lacrimogêneo e atiraram com […]

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Cinco manifestantes morreram pela repressão das forças de segurança em Taez, ao sul da capital  do Iêmen, Sanaa, nas últimas 24 horas. Ao mesmo tempo, a proposta das monarquias árabes do Golfo para uma transição do poder parece estar paralisado.

Testemunhas afirmaram que as forças de segurança usaram bombas de gás lacrimogêneo e atiraram com balas reais para dispersar centenas de pessoas que estavam reunidas, desde domingo, na principal avenida de Taez, 250 km ao sul de Sanaa.

Pelo menos 15 pessoas foram feridas por tiros e três se encontram em estado grave, segundo fontes médicas.

A intervenção das forças de segurança provocou confrontos, que prosseguem de forma intermitente.

No domingo, na mesma cidade, duas pessoas morreram e quatro ficaram feridas durante a manifestação de milhares de professores.

Manifestações de apoio aos habitantes de Taez aconteceram em Ibb, 190 quilômetros ao sul de Sanaa, onde 15 pessoas ficaram feridas, cinco delas por tiros.

Os incidentes violentos demonstram o aumento da tensão no Iêmen, onde a repressão ao movimento que exige a queda do presidente Ali Abdullah Saleh deixou pelo menos 155 mortos desde o fim de janeiro.

O plano para solucionar a crise, proposto pelas monarquias do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), preocupado com a insegurança no Iêmen, o país mais pobre da Península Arábica, parece estar em suspenso.

A oposição informou que vai apoiar a “opção do povo”, que só aceitará o plano do CCG se o presidente Saleh assinar o texto nos próximos dois dias.

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