No Dia do Médico, Moka defende regulamentação da Emenda 29

Em audiência nesta terça-feira (18) na Comissão de Assuntos Sociais, o senador Waldemir Moka (PMDB) defendeu a regulamentação da Emenda 29, que obriga os Estados a investirem 15% e os municípios 12% da arrecadação tributária no setor de saúde. Já a União deve corrigir os gastos do ano anterior conforme a variação nominal do PIB. […]

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Em audiência nesta terça-feira (18) na Comissão de Assuntos Sociais, o senador Waldemir Moka (PMDB) defendeu a regulamentação da Emenda 29, que obriga os Estados a investirem 15% e os municípios 12% da arrecadação tributária no setor de saúde. Já a União deve corrigir os gastos do ano anterior conforme a variação nominal do PIB.

No debate “o problema do paciente crítico no Brasil”, Moka sugeriu que o governo federal crie grupo de trabalho, formado por senadores, representantes dos conselhos e associações médicas e técnicos do Ministério da Saúde, para resolver questões que ele considera fundamentais, como a falta de leitos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). 

De acordo com o senador sul-mato-grossense, os problemas da falta de leitos para tratamento de pacientes em estado grave chegaram a um nível inaceitável. “Todos os dias os meios de comunicação divulgam matérias de doentes que não podem ser atendidos por falta de leitos que, de tanto esperar, acabam morrendo”, afirmou.

A proposta de Moka será votada na reunião da Comissão de Assuntos Sociais do Senado desta quarta-feira (19). “Temos que ter propostas para solucionar de vez esses problemas. É muita teoria, muito discurso. E para isso o país precisa investir no setor”, disse o senador, que é médico.

A regulamentação da Emenda 29, segundo Moka, não causaria impacto aos cofres dos municípios e dos Estados, que já estariam investindo valor próximo do previsto em lei. “A emenda forçaria a União a aplicar bem mais no setor, o que poderia pôr fim a muitos problemas enfrentados pela população”, avalia.

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