No dia do esporte, cadeirantes de rodas de Campo Grande reclamam de falta de apoio

No dia municipal do esporte a prefeitura em parceira com outras instituições realizam 42 modalidades de esportes na praça do Belmar Fidalgo em Campo Grande. O evento também faz parte da programação do 112º anos de aniversario da Capital. Mas mesmo com este espírito esportivo, o time de basquete de cadeirantes de rodas pede ajuda […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

No dia municipal do esporte a prefeitura em parceira com outras instituições realizam 42 modalidades de esportes na praça do Belmar Fidalgo em Campo Grande.

O evento também faz parte da programação do 112º anos de aniversario da Capital. Mas mesmo com este espírito esportivo, o time de basquete de cadeirantes de rodas pede ajuda para disputar torneio que acontece em Brasília (DF), em setembro.

Segundo a técnica do time de basquete, “Pantanal Sobre Rodas”, Belquisse Falcão, de 49 anos, a dificuldade para os locais de treinos e a falta de apoio dificultam no processo de trabalho.

“Nós treinamos na escola Joaquim Murtinho por duas vezes na semana. Mas mesmo assim, os dias disponibilizados pela escola são poucos. Agradecemos ao diretor da escola por nos ceder o espaço. Porque se não fosse ele, nós não teríamos condições de pagar um local para realizar os treinos”, explica.

Para a mãe do auxiliar técnico, Mario Batista, dona Ana Maria Batista, de 67 anos, que foi acompanhar o breve treino: “o trabalho destes meninos são muito bons, eles são bons no que fazem. Só que eles não são valorizados e não recebem ajuda por porte da prefeitura para poderem viajar e disputar jogos fora do Estado. Eu acho isso um absurdo”, comenta.

“Nós estamos vendo uma data para podermos realizar uma ação beneficente. Eles precisam de um uniforme e de materiais de trabalho, por isso em breve vamos fazer esta ação”, é o que conta Elisabete Bastista, de 46 anos, que também fica indignada com a situação dos esportistas.

O time faz parte de uma ONG chamada Centro Arco Iris de Reabilitação Alternativa (Caira), que cuida de pessoas com trauma na coluna. “Mesmo sendo uma ONG, nós dependemos de doações.

A ONG cuida de pessoas que tiveram acidentes e ficaram com paralisia nos membros inferiores. Por isso, existe este trabalho voltado para os cadeirantes para retira-los do trauma o quanto antes”, diz a técnica.

Para esta viajem o time vai precisar de um microônibus para fazer a viagem. A Caira fica na rua Antonio Orro, numero 96 no bairro São Francisco. “Nós também ajudamos o portadores de necessidades físicas a retirarem o vale transporte, beneficio que eles tem direito por lei”, finaliza Belquisse.

Balonismo

Para quem quiser experimentar como é andar de balão pode ir até ao Belmar Fidalgo e fazer a sua inscrição subir no balão. “O balão vai ficar a uma altura de 30 metros e vamos sortear 27 números para quem quiser fazer esse tipo de esporte. O sorteio será às 17 horas”, explica a coordenadora do evento Marli Martins, de 35 anos.

Por volat das 17 horas, também acontece um “aulão” de ginástica para quem quiser ficar em forma. Mas as pessoas têm que passar por uma avaliação de condicionamento físico que é feito no local, de graça. O evento acontece até as 18 horas.

Conteúdos relacionados