Neymar se prepara para ‘porradas’ do Cerro Porteño

Um dos principais motivos de atenção do Cerro Porteño para a partida desta quarta-feira, pela semifinal da Libertadores, no Pacaembu, Neymar não demonstra muita preocupação com o fato de ser alvo dos paraguaios. Caçado em campo pelos adversários em qualquer competição, ele se gaba de não ter sofrido nenhuma lesão grave desde as categorias de […]

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Um dos principais motivos de atenção do Cerro Porteño para a partida desta quarta-feira, pela semifinal da Libertadores, no Pacaembu, Neymar não demonstra muita preocupação com o fato de ser alvo dos paraguaios. Caçado em campo pelos adversários em qualquer competição, ele se gaba de não ter sofrido nenhuma lesão grave desde as categorias de base.

– Nunca fui de ficar parando no departamento médico. Acho que Deus me abençoa muito em campo porque são muitas faltas. Mas não sinto diferença (das faltas) na Libertadores para o Paulista ou Brasileiro – afirmou o camisa 11 do Santos.

Mais encorpado, Neymar se diz também mais preparado para as trombadas que recebe dos zagueiros. Apesar de saber que será caçado pelos paraguaios, ele afirma que não faz qualquer tipo de preparação especial para o confronto. Na competição continental, o atacante tem quatro gols em nove partidas.

– Podem surgir mais jogadas ou dribles. Mas a minha preparação é normal. Fico pensando na partida, preparando o corpo para as porradas, que não são poucas e nada agradáveis. Mas agora estou um pouco mais preparado para as faltas.

Se o corpo está mais adaptado ao tranco, a cabeça também recebe cuidados especiais para as chegadas mais fortes dos adversários. Segundo Muricy Ramalho, as conversas com Neymar são frequentes para que ele aprenda a se comportar em campo e segurar os impulsos.

– Como tem o drible e o adversário joga duro, ele tem de se acostumar com isso e não se irritar. Tem de ter paciência (com as faltas) e levar isso naturalmente. A arbitragem está atenta a esses detalhes. Converso muito com ele e está melhorando cada vez mais. Não tem de orientar a parte técnica ou tática, mas sim a emocional – afirmou o técnico alvinegro.

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