Na Semana do Aleitamento, bancos de leite dizem que falta divulgação em Campo Grande
A pouca divulgação do trabalho que pode salvar vidas é uma das principais causas da baixa procura por bancos de leite, reclamam os responsáveis pelos maiores centros de coleta na Capital. Com o início da Semana Mundial de Aleitamento Materno, a preocupação da nutricionista responsável pelo Banco de Leite Humano Irmã Maria José Machado, da […]
A pouca divulgação do trabalho que pode salvar vidas é uma das principais causas da baixa procura por bancos de leite, reclamam os responsáveis pelos maiores centros de coleta na Capital.
Com o início da Semana Mundial de Aleitamento Materno, a preocupação da nutricionista responsável pelo Banco de Leite Humano Irmã Maria José Machado, da Santa Casa, Célia Sakai é em aumentar o número de doações.
Atualmente é cedido pelas mães que amamentam seus filhos e têm excesso de leite cerca de 1 litro e meio por dia, quando o ideal para atender a todos os bebês que precisam seria de 8 litros.
O leite da Santa Casa é destinado aos bebês do neo natal, dos CTIs e berçários, com as doações limitadas para os casos considerados mais graves.
Coleta externa
Não é preciso sair de casa par ajudar. O banco de leite da Santa Casa possui uma equipe com motorista e auxiliar de enfermagem que vai até a casa da mãe doadora e explica como coletar o leite para que ele se mantenha livre de contaminação.
Além disso, elas entregam um kit com máscara e frasco esterilizados para que a própria mãe faça a ordenha e vá coletando e congelando, até que o vidro fique cheio e a equipe vá recolher o leite.
Nesse sistema de coleta externa, existem atualmente 50 mães cadastradas, totalizando 36 litros de leite doado no mês de julho deste ano.
Outros bancos
No Hospital Universitário, foram doados 70 litros de leite, 30 a menos do que precisa a demanda. Segundo a assessoria de comunicação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, julho foi o mês com menor coleta.
Para Célia, os meses de frio e de férias são de poucas doações. “E as mães se esquecem de que os bebês que estão aqui precisam sempre do leite”, lembra a nutricionista.
No Hospital Regional, a quantidade de leite no banco fica em torno dos 60 litros mensais, metade da média pretendida pelo local, que é de 120 litros.
Para doar
A nutricionista explica que, para doar, é preciso que a mãe tenha leite em excedente. “Ela precisa amamentar seu filho e ter de sobra para doar”, explica.
Caso tenha vontade, a mãe pode ligar para 3322-4174 e agendar um horário de visita para a equipe. Na casa, a auxiliar faz uma triagem com a mãe e pede alguns exames, que venham a comprovar a boa saúde da lactante.
Assim, ela explica como a mulher deve fazer para recolher o leite e como armazená-lo.
Ao chegar no banco de leite, o material passa por uma pasteurização e depois por triagem, para ver se ele será aprovado para consumo ou não. “Se tiver cabelo ou algum tipo de sujeira o leite é automaticamente reprovado”, diz Célia.
Pouco mais de 40%
Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 41% dos bebês menores de 6 meses no País são alimentados exclusivamente com leite materno, bem abaixo do percentual considerado ideal, que é de 90 a 100%.
Para a nutricionista Célia Sakai, a tendência é a mãe começar a dar água para a criança na mamadeira, o que acostuma o bebê ao bico artificial. “O ideal é dar água no copinho, para que o bebê não se desapegue ao peito da mãe”, explica.
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