Mulher é presa em flagrante por racismo, paga fiança e é liberada
A Polícia Civil de Três Lagoas prendeu em flagrante, neste domingo (7), uma mulher por injuria qualificada pelo racismo. Ela estava sendo acusada por corrupção de menores. Segundo informações da Polícia, havia informação de que Arlete Cristina Ferreira, de 31 anos, estava praticando o crime de corrupção de menores, além de fornecer bebida alcoólica a […]
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A Polícia Civil de Três Lagoas prendeu em flagrante, neste domingo (7), uma mulher por injuria qualificada pelo racismo. Ela estava sendo acusada por corrupção de menores.
Segundo informações da Polícia, havia informação de que Arlete Cristina Ferreira, de 31 anos, estava praticando o crime de corrupção de menores, além de fornecer bebida alcoólica a menores.
Na casa de Arlete, os policiais encontraram uma adolescente de 13 anos que estava ingerindo bebida alcoólica e estava no local sem a autorização dos pais. Ao ser comunicada pelos policiais, Arlete ofereceu resistência e desacatou as ordens, então foi encaminhada a DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).
Na delegacia, enquanto aguardava a elaboração do B.O. (Boletim de Ocorrência, a acusada começou a xingar a mãe da adolescente de maneira ofensiva, usando termos como “macaca” e “preta”.
O delegado deu voz de prisão a Arlete pelo crime de injuria qualificada, por ter sido perpetrada em virtude da cor. A autora, que era ré primária, confessou a injuria e pagou a fiança de R$ 700 para responder o processo em liberdade.
O Delegado da 1ª Delegacia de Polícia de Três Lagoas, Dr. Paulo Rosseto, explicou que “o fato não configurou crime de racismo, mesmo tendo sido praticado em virtude da cor, mas configurou crime de injúria qualificada. O que diferencia ambos, o crime de racismo para o crime de injúria, em linhas gerais, é que no crime de racismo a pessoa é impedida de exercer algum direto em virtude da cor, etnia, etc.”
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