MRV diz que pagará apenas 51 dos 155 operários trazidos do nordeste para obra em MS
A construtora MRV informou ao CGTB/MS (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), que só pagará 51 dos 155 trabalhadores da construção civil, na sua maioria vindos de estados do nordeste e interior do Estado, que trabalhou em obras da construtora por ao menos 45 dias, segundo a central. A confusão começou após o calote e sumiço de José […]
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A construtora MRV informou ao CGTB/MS (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), que só pagará 51 dos 155 trabalhadores da construção civil, na sua maioria vindos de estados do nordeste e interior do Estado, que trabalhou em obras da construtora por ao menos 45 dias, segundo a central.
A confusão começou após o calote e sumiço de José Ribeiro Sobrinho, responsável pela empresa Bahia que contratou 200 funcionários de estados como Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, São Paulo e interior de MS. Do total, 45 trabalharam em prédios da Brookfield Incorporações e 155 na MRV.
Os 45 operários foram informados pela Brookfield na última sexta-feira (22), para paralisarem a mão de obra por conta de irregularidades em documentações com a Bahia junto a própria empresa.
Os mesmos trabalhadores estavam na CGTB/MS (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), na última quarta-feira (27), reivindicando o pagamento.
Na mesma data, de acordo com o presidente da CGTB, Samuel Freitas, a MRV teria informado que arcaria com o pagamento dos outros 155 funcionários, porém ainda nesta semana, a empresa teria avisado que pagaria somente 51 dos operários na próxima segunda-feira (1).
O valor desse pagamento que alcança a cifra de R$ 64 mil, não inclui aviso prévio, décimo terceiro e férias, segundo o Sintracom.
“O pagamento até poderá ser feito no prédio do CGTB, porém não reconhecemos o acordo. Após isso, o trabalhador que quiser, poderá receber encaminhamento do nosso departamento jurídico para acionar a justiça”, diz Freitas.
Em relação aos 104 pedreiros, carpinteiros, armadores e outros, que a MRV diz que não trabalhou, o sindicato afirma que usará os trabalhadores que receberão como testemunhas, e depois acionará a justiça.
Já sobre os 45 que trabalharam na Brookfield, foi feito um pedido de audiência no Ministério Público do Trabalho com a empresa responsável, que segundo a representação da categoria, tem responsabilidade de arcar com os direitos trabalhistas e hospedagem.
“Deixei minha família, peguei dinheiro emprestado, até chorar, eu chorei ontem”, comenta o ajudante de pedreiro Thiago Santos Pereira.
“A gente não tem dinheiro nem para comprar um sabonete”, diz o pedreiro Francisco Barbosa Farias, 54, que veio da cidade de Canindé do São Francisco (SE), com dinheiro emprestado.
“Eu já estou despejado”, conta o carpinteiro Samiel Silva da Rocha, da cidade de Iati (PE), que pagava aluguel em Campo Grande com dinheiro próprio.
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