Bluma estaria usando servidores, telefone, fax e e-mail de seu gabinete para tratar de assuntos ligados ao partido, não ao seu mandato.

Sexta-feira passada o presidente da Câmara dos Vereadores de Campo Grande, Paulo Siufi, do PMDB, e o vereador Marcelo Bluma, do PV, responderam o questionamento da 29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público, acerca da representação movida por membros do PV. O recurso pede uma investigação sobre o suposto uso do gabinete de Bluma em prol do PV.

De acordo com a denúncia, Bluma estaria usando servidores, telefone, fax e e-mail de seu gabinete para tratar de assuntos ligados ao partido, não ao seu mandato.

O caso é tratado pela promotora de Justiça em substituição Cristiana Amaral Cavalcante. De acordo com a assessoria de imprensa do MPE (Ministério Público Estadual), o desfecho da análise da promotora não tem um prazo definido.

O pedido de explicação emitido pela promotora foi instaurado pelo conhecido procedimento preparatorio 03/2011. Ela encaminhou os ofícios à Câmara e os parlamentares Siufi e Bluma, já responderam as questões na tarde de sexta-feira.

O caso

Até fevereiro passado, o PV não tinha um escritório fora da Câmara Municipal, conforme o único representante do partido na Casa, Marcelo Bluma.

À época, documentos protocolados pela direção do PV na Justiça Eleitoral sul-mato-grossense indicavam que o partido teria como sede um imóvel situado na rua Bela Cintra, no bairro Tiradentes, onde moraria um membro do PV.

Ocorre que nos papéis, aparecia o telefone do diretório da sigla, o mesmo do gabinete do vereador Marcelo Bluma.

O vereador, que preside o PV em Campo Grande, concordou que o gabinete resolvia assuntos do PV, em entrevista publicada no Midiamax, no dia 2 de fevereiro. “Se alguém, por exemplo, quer se filiar ao partido, liga em meu gabinete”, afirmou.

Saiba mais sobre o assunto em notícias relacionadas, logo abaixo