Moradores do Santo Antônio se revoltam com alagamentos constantes na região
As chuvas de verão deixam rastro de prejuízos e transtornos no bairro Santo Antônio, em Campo Grande. As famílias estão perdendo móveis, eletrodomésticos, roupas e alimentos, além de ver a estrutura das casas arruinando.
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As chuvas de verão deixam rastro de prejuízos e transtornos no bairro Santo Antônio, em Campo Grande. As famílias estão perdendo móveis, eletrodomésticos, roupas e alimentos, além de ver a estrutura das casas arruinando.
As chuvas de verão, comuns durante o mês de janeiro, deixam rastro de prejuízos e transtornos para os moradores do bairro Santo Antônio, em Campo Grande. Com o volume das precipitações e mudanças na drenagem após obras na região, as famílias estão perdendo móveis, eletrodomésticos, roupas e alimentos, além de ver a estrutura das casas arruinando com a água.
Na quinta-feira (17), pouco tempo de chuva foi suficiente para alagar casas no bairro. Indignado com a situação, Valdomiro Alonso Lopes, 62 anos, já perdeu quase todos os móveis de sua casa e de seus filhos, localizada na Rua Afrânio Peixoto, em menos de um mês.
Em frente ao local, restos de sofá, colchão e outros objetos estão à espera do caminhão de lixo. Ele conta que mesmo sofrendo de problemas físicos, toda vez que chove precisa correr para erguer as coisas do chão e seu filho fez pés de madeira em baixo dos móveis da casa para evitar que sejam levados ou destruídos com a água.
A casa do aposentado Valdomiro, fica em frente à Escola Municipal Prefeito Manoel Inácio de Souza, onde foram construídas rampas para evitar que a água da chuva chegue dentro da escola.
Problemas
Pessoas que moram há mais de 30 anos no bairro afirmam que o problema é constante, mas que tem piorado nos últimos anos. Acontece que a água das chuvas não tem para onde escoar e as bocas de lobo não dão conta de conter a enxurrada.
Nelson da Silva Maciel, 67 anos, mora no bairro há 50, na Rua Taquari e diz que é sempre o mesmo problema. Ele possui um pequeno bar em frente a sua casa e mesmo assim a água das ruas chega a entrar na casa.
Sem IPTU
“Sempre paguei meus impostos em dia, mas esse ano ainda não paguei meu IPTU e não sei se vou pagar. Estou até pensando em fazer um abaixo-assinado com os outros moradores, para levar ao conhecimento do Prefeito”, explica o aposentado Nelson.
Ainda na Rua Taquarí, a dona de casa Janete Guerrise, 54 anos, precisou construir um pequeno muro e uma rampa no quintal da frente da sua casa para evitar a entrada da água. Mesmo assim, ela conta que não adiantou e irá aumentar o muro para meio metro, na tentativa de evitar o acesso da água dentro da residência.
Mais para frente, uma marcenaria colocou pedaços de madeira na frente da porta, na tentativa de evitar que a água entrasse e continuasse a destruir materiais. Os móveis já ficam em lugares altos, para que não sejam afetados.
A Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Campo Grande explicou que dentro do orçamento da obra de revitalização da Avenida Júlio de Castilho estão previstas drenagens no bairro Santo Antônio para solucionar o problema das chuvas. A obra está em fase de licitação e deve ser iniciado ainda neste ano.
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