Estreante no Senado, Waldemir Moka (PMDB), ganhou rápida projeção no Senado, onde a maioria das cadeiras na Casa é ocupada por ex-presidentes, ex-governadores, ex-prefeitos e deputados de vários mandatos. Daí a importância do espaço conquistado pelo sul-mato-grossense.

O parlamentar ganhou visibilidade na votação da Emenda 29, que fixa percentuais mínimos para União, Estados e municípios investirem na saúde. Mesmo fazendo parte da base de apoio do Governo,  Moka votou contra a proposta defendida pelo Palácio do Planalto.

O argumento de Moka é que o projeto penalizava prefeitos, governadores e sobre tudo a população, livrando a União da responsabilidade de aplicar mais dinheiro no setor. “Durante a campanha para o Senado, eu me comprometi com a população de lutar por mais recursos para a saúde. É o que tenho feito”, diz.

Moka também se destacou na área social. Foi relator da medida provisória que criou a segunda etapa do programa federal “Minha Casa, Minha Vida”, matéria apontada por todos como das mais importantes que tramitaram no Congresso Nacional em 2011.

Membro da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, Moka discutiu e a ajudou a aprovar medidas e projetos relacionados ao combate do uso de drogas, como o , a pessoas com deficiência e que visaram melhorar as condições de trabalho de várias categorias.
Entre os projetos apresentados por Moka e aprovados no Senado está o que criou a carreira de cuidador de idoso e o que dá benefício previdenciário por um ano as empresas que admitirem ex-dependentes químicos em fase de recuperação.

Além da área social, como saúde e habitação, o senador sul-mato-grossense foi considerado o principal articulador para a aprovação do novo Código Florestal no Senado. “O Moka conseguiu dar o tom do diálogo entre ambientalistas e produtores rurais na discussão do projeto”, destaca o relator da matéria, senador Jorge Viana (PT-AC).

 

(Com informações da assessoria)