Missão no Haiti não tem data para acabar, diz representante da ONU
O representante do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, Edmond Mulet, afirmou neste domingo (23) que a missão de paz no país não tem prazo para acabar, mesmo após a definição do próximo presidente. De acordo com o diplomata guatemalteco, o país ainda não inspira confiança para andar com as próprias pernas.
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O representante do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, Edmond Mulet, afirmou neste domingo (23) que a missão de paz no país não tem prazo para acabar, mesmo após a definição do próximo presidente. De acordo com o diplomata guatemalteco, o país ainda não inspira confiança para andar com as próprias pernas.
O representante do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, Edmond Mulet, afirmou neste domingo (23) que a missão de paz no país não tem prazo para acabar, mesmo após a definição do próximo presidente. De acordo com o diplomata guatemalteco, o país ainda não inspira confiança para andar com as próprias pernas.
“No ano passado, tivemos no Haiti os quatro agentes do Apocalipse: terremoto, furacão, cólera e depois a instabilidade política, que gerou violência pelas ruas. Mas tudo depende dos haitianos (para a ONU sair do país). Temos de saber se há estabilidade política, social e se há o estado de direito dos cidadãos. As pessoas precisam ter oportunidade de trabalho. Temos de ter garantias disso tudo”, disse, em entrevista a jornalistas brasileiros em evento esportivo em Porto Príncipe.
Rapidez aos haitianos
Mulet, no entanto, pede rapidez aos haitianos para que o país consiga seguir por conta própria.
“A missão precisa de rapidez dos haitianos para que eles possam assumir suas responsabilidades. Nos últimos dez anos, o Haiti teve oito intervenções políticas, todas a um custo muito elevado. Então, achamos melhor nos manter aqui até o país ter condições necessárias. Não podemos nos esquecer que o Haiti é um Estado falido, não tem estrutura alguma. Quanto mais rápido se recuperar, melhor para todos. Para a missão e para o Haiti”, disse.
Segundo o representante, a instabilidade política tem atrapalhado o processo de reconstrução do país, inclusive a liberação da verba destinada ao Haiti após o terremoto, em janeiro de 2010.
“No dia 31 de março de 2010, ficou decidida a liberação de US$ 9 bilhões pelos próximos dez anos para o Haiti. Só nos primeiros cinco anos, serão liberados US$ 5 bilhões, sendo que US$ 2 bilhões já foram liberados no ano passado”, disse.
“Mas não é a ONU que decide. A Comissão Interina para a Reconstrução do Haiti (CIRH), presidida pelo primeiro-ministro Jean Max Bellerive e o ex-presidente americano Bill Clinton, que aprova essa liberação. Desgraçadamente, tivemos o problema com as eleições. Estão esperando uma situação estável para acelerar o processo de reconstrução.”
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