Ministério da Defesa deve trazer operação Ágata para fronteiras em Mato Grosso do Sul

Operação é igual à que acontece hoje na floresta amazônica, com 3,5 mil homens no ataque ao tráfico de droga; investida conta com a ajuda de avião não-tripulado.

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Operação é igual à que acontece hoje na floresta amazônica, com 3,5 mil homens no ataque ao tráfico de droga; investida conta com a ajuda de avião não-tripulado.

Ainda que sem uma data definida, o Exército deve fiscalizar neste ano as fronteiras com o Paraguai e a Bolívia, em Mato Grosso do Sul, informou o coronel do Exército Gustavo Sodré, que atua no Ministério da Defesa.

Hoje, essa operação é imposta na floresta amazônica e conta com a atuação de ao menos 3,5 mil homens. O objetivo principal da investida militar, participada pelas forças armadas brasileiras é o ataque ao tráfico de drogas.

A vinda da operação para cá foi informada nesta manhã, no CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande, onde militares e parlamentares debatem a segurança nas fronteiras. O coronel disse que para o plano entrar em prática é necessário, apenas, “vontade política”.

O deputado federal Fábio Trad, do PMDB-MS, um dos participantes do evento, disse que solicitou ao governo brasileiro forças permanentes nas cidades sul-mato-grossenses que fazem fronteira com a Bolívia e o Paraguai.

Ele disse que cálculos oficiais indicam que 85% das ocorrências registradas em delegacias brasileiras têm relação com o tráfico de drogas, daí a importância de combater o crime.

Já o deputado federal Luiz Henrique Mandetta, do DEM-MS, acha que além de combater o tráfico do lado brasileiro é preciso convencer as autoridades dos países vizinhos que do lado de lá é preciso também desenvolver ofensivas contra os traficantes.

Mandetta disse que ainda neste agosto ele participava de um evento nos dois países e que a ideia e firmar um pacto entre as nações para agir contra o tráfico.

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