Michel Temer escolhe auxiliar suspeito de fraude em SP
O novo responsável pela segurança da Vice-Presidência da República, delegado Ruy Estanislau Silveira Mello, é alvo de investigação no caso da fraude dos contratos de emplacamento do Detran, em São Paulo. “Ele já foi ouvido e juntou toda a documentação. Ele está tranquilo”, disse o criminalista Agenor Nakazone, que defende Mello. Apadrinhado político do vice-presidente […]
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O novo responsável pela segurança da Vice-Presidência da República, delegado Ruy Estanislau Silveira Mello, é alvo de investigação no caso da fraude dos contratos de emplacamento do Detran, em São Paulo. “Ele já foi ouvido e juntou toda a documentação. Ele está tranquilo”, disse o criminalista Agenor Nakazone, que defende Mello.
Apadrinhado político do vice-presidente Michel Temer (PMDB), foi durante a gestão de Silveira Mello que ocorreu parte do suposto rombo de até R$ 40 milhões em nove contratos mantidos pelo Detran com a empresa Cordeiro Lopes para emplacar e lacrar veículos no Estado de São Paulo. Além do superfaturamento na prestação de contas do serviço, também teria ocorrido fraude na licitação e na execução do contrato.
Os contratos foram rompidos depois que uma perícia constatou suposto superfaturamento de R$ 11 milhões apenas nos anos de 2008 a 2009 – eles foram assinados em 2006. Em 22 de novembro passado, promotores do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep) denunciaram nove delegados e 13 empresários por causa das supostas fraudes. Ao mesmo tempo, pediram à Justiça que a investigação prosseguisse para apurar eventual participação de Mello nos crimes de fraude na execução de contratos.
Ao ser ouvido como investigado no inquérito da corregedoria da Polícia Civil, Mello afirmou que sempre agiu com moralidade, legalidade, eficiência e em defesa da melhoria do atendimento ao público. Contou que só soube “das discrepâncias nos valores pagos” à Cordeiro Lopes por meio de expediente do TCE. E disse que mandou abrir sindicância. Sócia da Cordeiro Lopes, Vilma Ferreira de Araújo afirmou em depoimento que “nenhuma cobrança” foi feita sem a ciência do Detran, mais precisamente de seus então diretores.
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