Marina Silva pede que MP investigue acusações de Aldo Rebelo
A ex-senadora Marina Silva entregou nesta segunda-feira (16) um pedido ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de abertura de investigação para apurar as acusações feitas contra ela e seu marido, Fábio Lima, pelo relator do novo Código Florestal, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Durante o debate para votação da proposta de reforma da legislação eleitoral, na Câmara, […]
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A ex-senadora Marina Silva entregou nesta segunda-feira (16) um pedido ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de abertura de investigação para apurar as acusações feitas contra ela e seu marido, Fábio Lima, pelo relator do novo Código Florestal, Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Durante o debate para votação da proposta de reforma da legislação eleitoral, na Câmara, na última terça-feira (11), Rebelo acusou o marido da ex-senadora de “contrabando de madeira”. O relator do novo Código Florestal chegou a dizer que Marina Silva teria pedido a ele para evitar que Fábio Lima fosse chamado ao Congresso para se explicar sobre as acusações. Na época, Rebelo era líder do governo na Câmara.
No auge do debate sobre o novo código, a ex-senadora do PV Marina Silva postou no microblog Twitter: “Estou no plenário da Câmara. Aldo Rebelo apresentou um novo texto, com novas pegadinhas, minutos antes da votação. Como pode ser votado?!”
Rebelo, então, pediu a palavra e disse: “A ex-senadora Marina Silva postou em seu Twitter que eu fraudei o texto. Quem fraudou contrabando de madeira, foi o marido de Marina Silva.”
Rebelo se referia a reportagens publicadas no ano passado sobre o suposto envolvimento do marido de Marina em fraudes contra o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), que coordenou a campanha à Presidência de Marina Silva em 2010, gritou para Aldo Rebelo: “Canalha, traidor! Se vendeu para os ruralistas.”
Na última quarta-feira (12), Marina convocou a imprensa para explicar as acusações e afirmou que os ataques seria uma “cortina de fumaça” para afastá-la do debate sobre as mudanças na lei de proteção ao meio ambiente.
“De cabeça erguida, com a consciência tranquila, diante de Deus e dos homens, não vamos permitir que isso seja uma cortina de fumaça para sair do debate que interessa, que são os retrocessos promovidos na legislação ambiental brasileira”, afirmou a ex-senadora.
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