O presidente da Câmara, Marco Maia, disse nesta terça-feira que a reforma política deve ser votada no segundo semestre deste ano. Ele informou que serão criadas comissões em cada uma das Casas – Câmara e Senado – para trabalhar os temas da reforma.

“Nós queremos que as coisas [reforma política] não parem. Queremos que seja um processo contínuo. Vamos trabalhar temas da reforma política, que foi um dos pontos tratados pela presidente Dilma Rousseff na abertura dos trabalhos legislativos”, disse Marco Maia, após encontro hoje, no Palácio do Planalto, com a presidente da República e o presidente do Senado, José Sarney.

“O resultado [das discussões sobre a reforma] vai ser o consenso da maioria”, acrescentou o presidente da Câmara. Segundo Maia, hoje os chefes do Legislativo fizeram uma “visita formal” a Dilma, quando se colocaram à disposição para discutir os projetos de interesse do governo.

Novo mínimo

Marco Maia disse ainda que não foi discutido com a presidente o valor do novo salário mínimo. O governo enviou a Medida Provisória 516/10, que fixou desde 1º de janeiro um mínimo de R$ 540. O Executivo já acenou com a possibilidade de aumentá-lo para R$ 545. As centrais sindicais pedem R$ 580, e as oposições propõem que o novo mínimo seja R$ 600.