Mapeamento de áreas de risco no país exigirá grande esforço, diz Mercadante
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, estima que o país tenha hoje apenas cerca de 100 geólogos disponíveis para fazer o mapeamento do território brasileiro, a fim de implantar um sistema nacional de prevenção de desastres. Segundo ele, a maioria dos geólogos está trabalhando nas áreas de mineração e petróleo, além das demais […]
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O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, estima que o país tenha hoje apenas cerca de 100 geólogos disponíveis para fazer o mapeamento do território brasileiro, a fim de implantar um sistema nacional de prevenção de desastres. Segundo ele, a maioria dos geólogos está trabalhando nas áreas de mineração e petróleo, além das demais atividades econômicas. Por isso, assinalou Mercadante, a elaboração do mapeamento exigirá um grande esforço.
A ênfase do trabalho de mapeamento será a prevenção, disse o ministro. A ideia do governo federal é que o levantamento de todas as áreas de risco ajude os serviços municipais e estaduais de Defesa Civil a trabalhar de forma preventiva e estabelecer um padrão metodológico para atuar em situação emergenciais.
Acompanhado do prefeito Eduardo Paes, Mercadante visitou o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, inaugurado em dezembro do ano passado. O centro permite a comunicação em tempo real entre os diversos setores que fazem a cidade funcionar cotidianamente. Todos os órgãos municipais e as concessionárias passam informações ao centro, o que permite a tomada de decisões.
O ministro também conheceu o funcionamento do novo radar meteorológico, comprado pela prefeitura por R$ 2,5 milhões. Com alcance de 250 quilômetros, o equipamento permite detectar a aproximação de chuvas fortes na cidade e facilitará a realização de estudos específicos sobre o clima.
“Queremos acompanhar a implantação desse sistema, avaliar os erros e deficiências para ir corrigindo. Isso vai servir como referência e aprendizado para outras cidades”, disse Mercadante.
Hoje, foi instalado no Morro do Borel, na Tijuca, uma sirene que avisará a população sobre perigos de deslizamento de encostas. Serão 60 equipamentos que funcionarão em áreas de alto risco em cerca de 117 comunidades carentes, já mapeados pela Geo-Rio. Caberá à Defesa Civil indicar os locais seguros para as pessoas ficarem. Os dados dos radares meteorológicos serão cruzados com informações de estações que captam as águas das chuvas com o objetivo de evitar a repetição de tragédias, como a que devastou a região serrana fluminense nos últimos dias.
Mercadante afirmou que o esquema de parcerias firmadas entre o Poder Público e a iniciativa privada, que viabilizaram a construção e o funcionamento do Centro de Operações do Rio em apenas quatro meses, deverá ser adotada pelo governo federal na elaboração do sistema nacional de prevenção de desastres. Segundo o ministro, a ideia é implantar em cada região brasileira um centro de prevenção de riscos.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Ministério da Ciência e Tecnologia, firmou hoje parceria com o Centro de Operações do Rio. Mercadante destacou a necessidade de que estados e municípios tomem a iniciativa para a preparação de seus sistemas, cuja construção terá o apoio do governo federal.
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